Polícia investiga caso de maus-tratos a animais em Capela; suspeito estaria foragido

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A Polícia Civil de Sergipe está investigando uma denúncia grave de maus-tratos a animais no povoado Terra Dura, em Capela. O caso ganhou ampla repercussão após circular nas redes sociais um áudio onde uma mulher alerta sobre um homem que supostamente estaria atacando animais, bebendo seu sangue e ameaçando estender os ataques a pessoas. A gravação provocou pânico entre os moradores da região.

Denúncias e relatos assustadores
No áudio viral, a mulher afirma que o homem já teria esfaqueado porcos e um bezerro, consumido o sangue dos animais, e agora estaria planejando atacar pessoas. A denúncia foi reforçada por moradores da comunidade, que relataram um histórico de violência envolvendo o suspeito. Segundo eles, o homem já teria esfaqueado cachorros, esquartejado emas, e atacado outros animais com extrema violência.

Um dos episódios mais recentes ocorreu no final de novembro, quando dois porcos foram encontrados gravemente feridos por golpes de faca. No Dia das Crianças deste ano, um bezerro teria sido morto com mais de 30 facadas. Testemunhas afirmaram que o suspeito teria bebido o sangue do animal e, posteriormente, insinuado a vontade de “experimentar sangue humano”.

Polícia e SupAnimal acompanham o caso
A Polícia Civil informou que está conduzindo diligências para localizar o suspeito e ouvir testemunhas, mas esclareceu que, até o momento, os registros oficiais relatam apenas a morte dos animais, sem confirmação da prática de beber sangue. Caso essa alegação seja confirmada, será devidamente apurada.

A Superintendência de Proteção Animal de Sergipe (SupAnimal) acompanha o caso e considerou as denúncias extremamente graves, manifestando solidariedade aos moradores da região.

Clima de medo e apelos por medidas enérgicas
Moradores do povoado expressaram indignação com a ausência de medidas eficazes contra o suspeito. Eles relataram que, além dos ataques a animais, o homem já teria tentado invadir um comércio e atear fogo em uma residência.

“Estamos vivendo com medo, sem saber o que pode acontecer a qualquer momento. Já registramos boletins de ocorrência, temos provas, mas até agora nada foi feito. Ele continua solto e desaparece no mato sempre que a polícia chega”, desabafou uma moradora.

Próximos passos
As autoridades seguem investigando o caso, enquanto a comunidade aguarda providências para garantir a segurança local. Denúncias podem ser feitas diretamente à Polícia Civil pelo número 181, com garantia de sigilo.

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