Professores de Lagarto, São Domingos e mais sete cidades ficam sem salário; SINTESE denuncia ao TCE-SE

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Fundos do Fundeb teriam sido transferidos irregularmente; sindicato exige medidas emergenciais

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (SINTESE) denunciou ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE-SE) o atraso no pagamento dos salários de dezembro para professores de nove municípios sergipanos: Lagarto, São Domingos, Aquidabã, Canindé de São Francisco, Carmópolis, General Maynard, Graccho Cardoso, Maruim e Monte Alegre.

A situação é ainda mais grave em algumas cidades. Em Aquidabã, os professores não receberam o 13º salário, enquanto em São Domingos e Maruim, os gestores foram reeleitos, o que aumentou as críticas do sindicato.

Denúncias de irregularidades com o Fundeb

De acordo com o SINTESE, os recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), destinados exclusivamente ao pagamento dos profissionais da educação, foram transferidos para outras contas municipais nos últimos dias do ano. “É revoltante que o dinheiro tenha sido desviado para outras finalidades. Quem cometeu essa irregularidade deve ser responsabilizado”, afirmou Roberto Silva, presidente do SINTESE.

O sindicato ressalta que o Fundeb foi depositado em tempo hábil, mas não chegou aos professores.

TCE-SE reage e promete análise rápida

A diretora geral do TCE-SE, Roberta Roberti, recebeu as denúncias e garantiu que os conselheiros responsáveis pelos municípios retornarão antecipadamente das férias, no dia 6 de janeiro, para analisar o caso.

O SINTESE solicitou medidas emergenciais para o pagamento imediato dos salários atrasados e defendeu punições aos ex-gestores que desviaram os recursos.

Reunião com o TCE-SE

Uma reunião entre o sindicato e a presidente do TCE-SE, Susana Azevedo, está marcada para a próxima semana. “Os professores dependem desses salários para sobreviver. É inadmissível que a educação e os profissionais sejam desrespeitados dessa forma”, declarou Roberto Silva, cobrando uma solução rápida.

O SINTESE reforçou que a questão dos salários atrasados precisa ser resolvida imediatamente, sob risco de comprometer o início do ano letivo e a sobrevivência dos educadores.

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