Profissionais denunciam condições precárias na unidade de saúde nestor piva: falta de pagamento e estrutura deficitária

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Excesso de pacientes, equipamentos quebrados e atrasos salariais expõem grave crise em unidade gerida pela cooperativa Irmã Lourdes.

Profissionais que atuam na Unidade de Saúde Nestor Piva denunciaram, à redação do Portal 93 Notícias, as condições precárias de trabalho enfrentadas no local. As denúncias, enviadas à nossa equipe de forma anônima, relatam uma combinação de problemas que incluem equipamentos danificados, sobrecarga de trabalho e atrasos salariais. A situação é descrita como insustentável, comprometendo o atendimento à população e a saúde dos próprios profissionais.

IMAGEM: ENVIADA A PRODUÇÃO

Entre os problemas apontados, estão as macas quebradas e manivelas de ajuste dos leitos inutilizáveis, essenciais para o transporte e conforto dos pacientes. A falta de monitores para acompanhar os sinais vitais agrava ainda mais o cenário, especialmente nos setores de estabilização, que deveriam oferecer atenção prioritária e de alta qualidade.

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Outro ponto alarmante é a insuficiência de profissionais. Um setor que deveria operar com 11 colaboradores está funcionando com apenas 3, sobrecarregando os plantonistas. Para lidar com o déficit, a gestão da cooperativa Irmã Lourdes estaria remanejando profissionais sem experiência para áreas críticas, sob ameaça de perda de escala.

“Somos coagidos a aceitar remanejamentos para áreas onde não temos experiência. Trabalhar nessas condições é desumano, tanto para nós quanto para os pacientes”, desabafou um dos profissionais, que preferiu não se identificar.

Os atrasos no pagamento também foram denunciados. Apesar de a data prevista para o depósito ser o dia 10 de cada mês, os salários têm sido pagos apenas após o dia 20. “Estamos sendo obrigados a trabalhar sem estrutura e sem garantia de pagamento em dia”, completou o funcionário.

Além das dificuldades internas, foi relatada a presença de pessoas externas em áreas críticas, como o setor de estabilização. Segundo os profissionais, a entrada de acompanhantes e curiosos compromete a privacidade dos pacientes e a concentração das equipes médicas.

A nossa equipe de reportagem está tentando contato com a gestão da unidade Nestor Piva e com a cooperativa Irmã Lourdes para obter um posicionamento. Atualizaremos essa matéria com mais informações a qualquer momento.

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