A ex-presidente Dilma Rousseff foi reconduzida à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brics, para um segundo mandato de cinco anos. A confirmação veio da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que parabenizou Dilma pelo trabalho realizado à frente da instituição.
A indicação de Dilma para a recondução já havia sido sinalizada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, no final do ano passado. A decisão de mantê-la no cargo é vista como uma estratégia para evitar que a Rússia assuma a presidência do banco em um momento de tensões geopolíticas devido à guerra na Ucrânia.
O Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), tem como objetivo financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e em outras economias emergentes. A recondução de Dilma Rousseff ao cargo é vista como um sinal de continuidade e fortalecimento do papel do banco no cenário internacional.