O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) agiu prontamente após a confirmação do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no Rio Grande do Sul. A pasta informou ter rastreado a totalidade dos ovos para incubação que foram fornecidos por essa granja. O destino desses materiais eram incubatórios localizados em Minas Gerais, Paraná e no próprio Rio Grande do Sul, demonstrando a abrangência da medida de controle.
Seguindo rigorosamente o plano de contingência estabelecido para casos de influenza aviária e doença de Newcastle, o Ministério determinou a imediata adoção de medidas de saneamento, com a destruição desses ovos como uma das principais ações preventivas. No sábado (17), o governo de Minas Gerais já havia anunciado o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados e outros materiais relacionados, reforçando o compromisso com a biosseguridade do setor.
Apesar de o Mapa ressaltar que não há confirmação de contaminação nos ovos rastreados, a medida de destruição é considerada crucial para manter o controle sanitário e evitar a disseminação da doença, garantindo a proteção da avicultura nacional. A pasta também reiterou que o consumo de carne de frango e ovos permanece seguro, pois a doença não é transmitida por meio desses alimentos.