Tensões no Oriente Médio Escalam Após Assassinatos de Líderes Terroristas; EUA e Aliados Aumentam Preparativos

Desde o assassinato do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, no fim de julho, os grupos terroristas e o Irã têm prometido vingança contra Israel e seus aliados. A situação na região agora está tensa, com preocupações crescentes sobre uma possível escalada do conflito.

O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, informou nesta segunda-feira (12) que os Estados Unidos estão se preparando para possíveis ataques significativos do Irã ou de seus representantes no Oriente Médio “ainda nesta semana”. Kirby mencionou que o presidente Joe Biden discutiu o assunto com os líderes de França, Alemanha, Itália e Reino Unido, que compartilharam preocupações sobre um possível ataque.

De acordo com o “Wall Street Journal”, Israel colocou suas forças armadas em alerta máximo. O Pentágono enviou um submarino com mísseis guiados para a região e está acelerando a chegada do porta-aviões USS Abraham Lincoln, equipado com caças F-35, para reforçar as defesas de Israel. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, havia ordenado no último dia 2 o envio do USS Abraham Lincoln, além de cruzadores, destróieres e um esquadrão de caças para a região.

Nesta segunda-feira, a Reuters informou que o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversou com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, por 30 minutos para tentar reduzir as tensões no Oriente Médio. Starmer afirmou que uma nova guerra não interessa a ninguém.

Por sua vez, Masoud Pezeshkian declarou que o Irã tem “direito de responder” às agressões, em uma conversa com o chefe de governo alemão, Olaf Scholz, que o instou a evitar uma escalada da violência na região.

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