Um novo hospital público.(por Antonio Samarone)

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Existe um consenso, Sergipe carece de boas administrações. O último governador que deixou a sua marca foi João Alves Filho. O que existe de relevante de infraestrutura e de programas de desenvolvimento no estado, tem a mão dele.

Infelizmente, em Sergipe, a nova safra de políticos não possui afinidades com a gestão pública. Um deles, espalhou outdoor no final de ano, desejando ao povo “vibrações positivos”, como se essas vibrações dependessem dele. Na verdade, não tem nada a apresentar. A política tornou-se um meio de vida.

O último grande hospital público construído em Sergipe, foi obra de João Alves.

Nos municípios, funcionam a rede hospitalar estadual ou pequenos hospitais “filantrópicos” (quase UPA). O povo precisa do socorro do HUSE, para quase tudo.

Nas eleições de 2022, apareceu um político do interior, pouco conhecido, que ia ganhar no primeiro turno. Foi um corre-corre das elites, precisaram apelar para o tapetão. Passadas as eleições, o líder inesperado foi absolvido em menos de 15 dias. O problema não era jurídico.

O leitor mais atento sabe que estou tratando de Valmir de Francisquinho.

E de onde vem esse desejo de mudanças do eleitorado?

No segundo dia de gestão de Prefeito, Valmir anunciou a construção de um Hospital Público em Itabaiana. É uma iniciativa de quem percebe as necessidades do povo. O mais importante, um hospital em parceria com o Hospital de Amor, com a moderna filantropia. Um hospital com a marca de serviços de qualidade.

O HUSE tem 40 anos. O que mais foi feito? Uma pequena maternidade aqui e outra ali, o Nestor Piva, o Fernando Franco, uma UPA, tudo, de baixo impacto na assistência. Hospital mesmo, o último, foi construído por João Alves, em 1986. Agora, Valmir de Francisquinho anunciou um novo hospital público em Itabaiana.

O “fenômeno Valmir” é a boa gestão. Não tem mistérios. Itabaiana chegou a 103 mil habitantes no último censo, por conta de uma economia próspera e de uma gestão qualificada. É o que Sergipe precisa.

Não se pode negar: a primeira gestão de Prefeito do Aracaju (1975/79) e os dois primeiros mandatos de Governador (1983/86 e 1991/95) de João Alves, foram excepcionais para Sergipe. O segundo mandato dele de Prefeito e o terceiro de governador não seguiram o mesmo padrão.

Tenho a impressão que Sergipe declina, em comparação com os demais estados nordestinos. No setor de turismo, chega a ser vexatório.

Urge o retorno de boas administrações. Se depender do voto libre, estamos próximos.

Antonio Samarone. Médico Sanitarista.

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