Hoje, trabalho em um segmento diferente, mas, após mais de trinta anos na área de vendas e logística, ainda sinto um orgulho imenso em dizer: sou VENDEDOR. Então, quando me perguntam minha profissão, respondo com convicção e entusiasmo. Portanto, ser vendedor, para mim, é muito mais do que simplesmente vender produtos ou serviços. É sobre fazer negócios que impactem positivamente a vida das pessoas, oferecer soluções que realmente agreguem valor é não vender apenas um preço; mas sim, vender valor, procurar criar uma experiência única para o cliente, conectando-o a algo que faça sentido para ele. Ufa… Poderia falar por horas sobre o que é ser um verdadeiro vendedor e o papel fundamental que desempenha.
Porém, infelizmente, percebo que muitas pessoas fora do ramo não compreendem a complexidade dessa profissão e que elas ainda têm uma visão limitada, associando o vendedor ao “tirador de pedidos” ou ao atendente de balcão, alguém que apenas espera o cliente chegar e faz o mínimo necessário para fechar uma venda.
Sabe-se que nos últimos anos, surgiram novos títulos, como “consultor comercial”, “consultor de negócios” e “consultor de relacionamento com o mercado”. Deve-se Reconhecer o valor dessas nomenclaturas mais modernas; elas refletem mudanças no mercado e uma tentativa de enfatizar a importância da personalização e do consultivo nas vendas. Mas, no fundo, quem desempenha essas funções e deseja monetizar, ganhar comissão, premiação ou bônus, ainda está exercendo a essência da venda.
Sendo assim, o que me entristece, no entanto, é ver que muitos desses novos profissionais, embora motivados, desconhecem os processos essenciais de uma venda completa e nem sempre entendem a importância de construir um relacionamento de longo prazo com o cliente ou de gerar um valor que vá além do produto.
Em síntese, a verdadeira venda exige dedicação, conhecimento do produto, habilidades de negociação e, acima de tudo, a capacidade de ouvir o cliente e entender suas necessidades, saber lidar com objeções, conhecer o mercado, fazer um pós-venda de qualidade, entre outros, pois são detalhes que fazem toda a diferença.
Então, quando alguém reduz a profissão de vendedor a um simples “tirador de pedidos”, prefiro relevar. Provavelmente, essa pessoa não conhece o que realmente significa estar na linha de frente do comércio e a responsabilidade que é representar uma marca ou empresa com integridade e dedicação. Vender é uma arte, é uma missão. É conectar, transformar e oferecer soluções reais. E, depois de décadas, ainda me orgulho imensamente de dizer: SOU VENDEDOR.
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