A hérnia umbilical ocorre quando parte do conteúdo abdominal se projeta através de uma abertura na musculatura do umbigo, formando uma protuberância. Em bebês, essa condição é comum devido ao fechamento incompleto do anel umbilical após o nascimento, geralmente se resolvendo espontaneamente até os 5 anos. Já em adultos, a hérnia umbilical está associada ao enfraquecimento da parede abdominal por fatores como obesidade, gestações múltiplas ou esforços repetitivos.
O principal sintoma é o aparecimento de um caroço no umbigo, que pode ser indolor e sumir ao deitar ou pressionar. No entanto, é crucial estar atento a sinais de complicação, como dor intensa, inchaço endurecido, vermelhidão, náuseas ou febre, que podem indicar encarceramento ou estrangulamento da hérnia, exigindo atenção médica imediata. O diagnóstico é geralmente clínico, mas exames de imagem podem ser solicitados em caso de dúvida.
Enquanto em crianças a cirurgia é indicada em casos específicos como persistência após os 5 anos ou hérnias grandes, em adultos o procedimento cirúrgico é quase sempre recomendado para evitar complicações. As técnicas cirúrgicas variam desde o reparo com pontos até o uso de tela para reforçar a parede abdominal. A informação e o acompanhamento médico são fundamentais para o manejo adequado da hérnia umbilical em todas as idades.