Por Nane Amaral
Olá, Nanefans!
Cada um de nós enfrenta sua própria tempestade particular. Às vezes, a forma como alguém nos trata diz mais sobre essa pessoa do que sobre nós. Já ouvimos isso muitas vezes, não é mesmo? Mas raramente nos explicam o porquê. Imagine que cada um de nós carrega uma mochila invisível, repleta de experiências, traumas e histórias de vida. Quando alguém age de maneira rude ou injusta, talvez seja porque a mochila dessa pessoa está especialmente pesada naquele dia. Existem pessoas que guardam suas preocupações para si, que não falam quando estão passando por dificuldades ou sofrendo. – Ah, Nane, eu não vou aceitar desaforo nem ser maltratada.
Lembre-se de que não devemos assumir para nós o que não nos pertence. A vida é difícil para todos, afinal. Quantas vezes escondemos nossas próprias lutas atrás de um simples “estou bem”? Todos estamos navegando em nossas próprias tempestades, em barcos diferentes, e ninguém escolhe se afogar; todos tentamos alcançar a terra firme. É nosso instinto de sobrevivência.
Continuar nossa jornada com gentileza e fazer a diferença é um ato corajoso. A gentileza tem um poder transformador. Um sorriso, uma palavra de apoio ou um gesto bondoso podem iluminar o dia de alguém e, quem sabe, aliviar um pouco o peso daquela mochila invisível. Não temos ideia dos “boletos emocionais” que os outros estão pagando. E se nada disso funcionar, pelo menos tentamos, não é mesmo? Mas cuidado, gentileza não é sinônimo de ingenuidade.
Então, da próxima vez que alguém te tratar mal, respire fundo e lembre-se: isso diz mais sobre a pessoa do que sobre você. Continue sendo gentil! Ah, tudo bem respirar fundo para que o outro saiba que você está incomodado; aqui em casa, fazemos muito isso, o famoso “tô bufando”. E logo passa!
Afinal, todos estamos navegando nesse mar revolto, enfrentando ondas assustadoras, e às vezes achamos que não conseguiremos. Falta ar, falta energia e até ânimo para seguir em frente. Espero que, nesses momentos, você se lembre da Dory do filme “Procurando Nemo”, que nos ensina a importante lição: “Continue a nadar”.
Ao sermos gentis uns com os outros, ajudamos a tornar essa jornada um pouco mais suave para todos. Mas nunca se esqueça: ser gentil não significa aceitar tudo. Como diria minha avó, Dona Zinha: “De besta, só o caminhado.”