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Após agressão a morador de rua, funcionários da Rodoviária de Aracaju são afastados

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Caso gerou indignação após vídeos das agressões circularem nas redes sociais

A concessionária Socicam, responsável pela administração do Terminal Rodoviário Governador Rollemberg Leite, em Aracaju, anunciou nesta quarta-feira (12) o afastamento dos funcionários envolvidos na agressão a um homem em situação de rua. O caso aconteceu na segunda-feira (10) e ganhou grande repercussão após a divulgação de vídeos mostrando a violência da ação.

Nas imagens, o homem, que estava pedindo dinheiro no terminal, é brutalmente agredido com socos, cotoveladas e chutes na cabeça e no corpo, além de ser arrastado pelo chão por dois funcionários.

A Socicam informou que os colaboradores foram afastados enquanto a empresa realiza uma investigação interna. Em nota, a concessionária lamentou o ocorrido e anunciou que todas as equipes do terminal passarão por atualização e qualificação, com foco em segurança, cordialidade e qualidade no atendimento.

A empresa também garantiu que está colaborando com as autoridades e reafirmou o compromisso com o respeito, a ética e o profissionalismo.

O Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE) notificou a Socicam e exigiu que todas as providências sejam tomadas para evitar novas ocorrências. Caso contrário, a empresa pode sofrer penalidades contratuais.

O DER/SE determinou que a concessionária apresente, em até 15 dias, um relatório detalhando as medidas adotadas para apurar os fatos e prevenir situações semelhantes.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a 8ª Delegacia Metropolitana abrirá um inquérito policial para investigar as agressões. Policiais já estão coletando imagens das câmeras de segurança e ouvindo os envolvidos e testemunhas do caso.

Denúncias e informações sobre o caso podem ser enviadas anonimamente pelo Disque-Denúncia, no telefone 181.

O caso gerou indignação e revolta entre moradores de Aracaju e internautas, que pedem justiça e maior fiscalização sobre o tratamento de pessoas em situação de rua nos espaços públicos.

A sociedade civil e entidades de direitos humanos cobram medidas mais rigorosas contra os responsáveis e ações concretas para garantir a segurança e a dignidade de pessoas vulneráveis.

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