Conheça 5 sinais de Alzheimer para reconhecer em um familiar

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Transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, a doença de Alzheimer causa uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais, especialmente na população idosa. Apesar de não ter cura, é importante que a doença seja diagnosticada quanto antes para ser iniciado o tratamento para controlar os sintomas, o que irá promover mais qualidade de vida aos pacientes. Para isso, é fundamental que familiares estejam atentos aos sinais da doença para que a enfermidade seja logo identificada.

“É muito importante observar as mudanças, até mesmo as mais sutis, e ao perceber anormalidades de comportamento, buscar ajuda médica com o geriatra ou um neurologista. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficiente será o controle dos sintomas e mais a família poderá se preparar para as mudanças que poderão acontecer dali em diante”, diz o geriatra Gustavo Genehu. O especialista destacou alguns sinais que merecem atenção. “Um exemplo é quando a pessoa se torna mais repetitiva, perguntando assuntos falados com frequência com intervalos muito curtos. Ou então quando sente dificuldades de executar tarefas rotineiras, como lavar a louça, costurar ou fazer cálculos simples”.

De acordo com Genelhu, o Alzheimer tem maior predominância na população idosa, por isso pessoas com mais de 60 anos já são consideradas mais propensas a terem o transtorno, mas os sintomas da doença ocorrem com mais prevalência a partir dos 80 anos. Apesar de ser mais comum na terceira idade, o Alzheimer pode afetar pessoas mais jovens. “Essa condição pode acometer pessoas com menos de 60 anos, o que se chama de doença de Alzheimer precoce, mas felizmente o índice de ocorrência nesses casos é bem baixo, em torno dos 5%”, explicou o médico.

5 dicas de como identificar os sinais de Alzheimer

  1. Comportamento repetitivo: Perceber a pessoa mais repetitiva, perguntando assuntos já discutidos com muita frequência e com intervalos muito curtos.
  2. Distrações no trânsito: Quando a pessoa começa a cometer pequenos deslizes no trânsito de forma repetitiva, como esquecer de dar seta, não prestar atenção no semáforo, ou até cometer pequenos acidentes, como encostar em outros carros ou derrubar placas.
  3. Dificuldade de localização: Perder-se em trajetos (longos ou curtos) que habitualmente faz.
  4. Mudança nas atividades rotineiras: Dificuldade em realizar tarefas habituais, como cozinhar, planejar viagens, programar as contas da casa, jogar jogos, costurar, e também em realizar cálculos simples.
  5. Dificuldade de acompanhar ou concluir atividades: Quando a pessoa não consegue mais (ou apresenta mais dificuldades) em acompanhar séries, novelas e até filmes, assim como terminar leituras, seja de livros, revistas e até jornais.

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