O exército brasileiro tomou uma medida drástica ao expulsar seis militares suspeitos de torturar e agredir um soldado de 19 anos no quartel localizado em pirassununga (sp), no dia 16 de janeiro. Em depoimento, o jovem relatou que, durante o episódio, sua farda foi arrancada à força pelos colegas, os quais teriam quebrado uma vassoura na região de seu ânus. Além disso, ele afirmou ter sido violentado com um remo de panela industrial, ripas de madeira e outros objetos.
Com a expulsão, os militares passarão a responder como civis em um processo instaurado na Justiça Militar da União. O caso está sendo investigado sob sigilo, e nem mesmo o advogado da vítima teve acesso aos autos, o que reforça a natureza confidencial das apurações.
A decisão evidencia o compromisso do exército com a ética e a disciplina, adotando medidas rigorosas contra comportamentos que ferem os direitos e a integridade dos seus integrantes. O episódio chocou tanto a comunidade militar quanto a sociedade, abrindo espaço para debates sobre os mecanismos de controle interno e a necessidade de uma postura exemplar dentro das instituições de segurança.