Polícia Federal investiga Carlos Bolsonaro por suposto envolvimento em espionagem

Redação, 29 de Janeiro , 2024 - Atualizado em 29 de Janeiro, 2024

 

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (29) a operação "Vigilância Aproximada" para apurar suposto uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para fins políticos durante o governo de Jair Bolsonaro. Segundo informações da PF, um dos alvos da operação é o filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro.

 

Foto: Reprodução redes sociais 

A operação investiga a suspeita de que a Abin teria produzido relatórios sobre políticos e jornalistas de oposição a Bolsonaro, com base em informações obtidas ilegalmente. Carlos Bolsonaro é suspeito de ter recebido esses relatórios, que teriam sido usados para fins eleitorais.

A PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Carlos Bolsonaro, incluindo sua residência no Rio de Janeiro e seu gabinete na Câmara dos Deputados. Também foram cumpridos mandados em endereços ligados a outros investigados, incluindo o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem.

A operação é um desdobramento da operação "Última Milha", que foi deflagrada em outubro de 2022 para investigar o uso do software espião FirstMile pela Abin. A PF suspeita que a Abin teria utilizado o software para espionar políticos, jornalistas e cidadãos comuns.

A operação "Vigilância Aproximada" é um importante passo na investigação sobre o uso da Abin para fins políticos durante o governo Bolsonaro. A operação pode levar ao indiciamento de Carlos Bolsonaro e de outros investigados, e pode gerar novas informações sobre as atividades da Abin durante o governo Bolsonaro.


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