MÃE, O ROSTO AFÁVEL DE DEUS

Por Jerônimo Peixoto

Jerônimo Peixoto, 08 de Maio , 2024 - Atualizado em 08 de Maio, 2024

MÃE, ROSTO AFÁVEL DE DEUS

Nesta semana, o comércio se arvora, com o intuito de capitalizar o dia dedicado às mães queridas, as da terra e as do céu. As pessoas são levadas a consumir, em nome do afeto e do carinho que têm para com suas mães, numa tentativa de retribuição, pelo imenso e insubstituível bem que elas receberam de sua mamãe. Seria um presente bonito, caro, o melhor meio de reconhecimento?

Indubitavelmente, Não! A melhor maneira de se retribuir por tudo que a mamãe fez e faz por seus filhos e filhas, é a oferta do respeito, da reverência e dos cuidados, sobretudo naqueles momentos em que elas se apresentam ameaçadas, pela idade ou pela doença ou pela solidão. Nenhum presente se iguala aos cuidados filias, pois eles demonstram amor, ternura, cuidado e proteção, os mesmos préstimos que ela dispensou aos filhos, enquanto foi possível. Presentes não são proibidos, mas não podem tomar o lugar dos autênticos gestos...

O que faz das mães tão especiais e insubstituíveis? Por que a vida, sem a presença física da mamãe, se torna um pesadelo? É o fato de elas serem o Rosto Amável de Deus, um modo que a divindade criou para revelar – ao longo da existência humana – o Seu divino Amor. Deus se manifestou em Cristo Jesus, mas muita gente não consegue visualizar, nem acreditar em Cristo. Mas, independentemente de credo religioso, ao testemunhar  uma mãe de verdade, aquela que se compromete com a educação da família, compreende-se – sem qualquer explicação filosófica ou teológica –  o sentido maior do Amor de Deus, que pode receber qualquer nome, conforme a fé de cada pessoa.

Não se trata apenas da capacidade de gerar. Muito mais: estão em ação o cuidado, a defesa, a proteção... Quantas mulheres, nestes eventos tristes das enchentes, morreram para proteger seus filhos? Quantas ficaram sem dormir, sem comer e sem beber, para que seus filhos tivessem chance de sobreviver? E, na Faixa de Gaza, quantas mães não serviram de escudo, para evitar a morte de seus filhos e filhas?  E, nas ruas e praças deste imenso Brasil, nas carvoarias, nas lavouras, quanto de suor e sangue as mães derramam em prol de seus filhos e filhas?

Em meio a tantas desventuras, se alguém, dentre os filhos mais sensíveis, a questionar sobre o fato de não a ver se alimentando, ela encontra força para sorrir e lhe responde: - as mães não sentem fome! As mães não têm sono, nem sede... Trata-se de uma postura de extremado amor, maior do que qualquer outro sentimento humano. É amor forte, que gera a vida, para além do aspecto biológico, impregnando, nos filhos nascidos ou acolhidos, uma marca indelével de entrega incondicional. E tudo, com o único escopo de propiciar a felicidade e a dignidade de sua prole.

As mães são divinais, de fato. São o mais bonito sobro espiritual que a humanidade recebeu, nesta esfera existencial, insuflando-lhe vida, ternura e afeto. E sua presença é duradora, eterna, pois as mães não cessam de se imolar por seus filhos e filhas, mesmo de já partiram deste mundo. O amor não morre! E as mães, enquanto prenhes de amor puro e edificante, permanecem no seu mister para todo o sempre.

Neste instante em que a humanidade vive os extremos da rivalidade, o descaso com a natureza, as guerras, a intolerância, desponta a missão maternal como um símbolo perfeito do amor divino. Façamos uma prece – segundo o rito e a crença de cada um – a fim de que não faltem às mães as forças necessárias ao cumprimento de seu magnífico papel. Salvem todas as mães!

                                                                                               Jerônimo Peixoto.


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