Pesquisadores defendem relações abertas consensuais como as mais satisfatórias
Estudo mostra que casais monogâmicos estão menos satisfeitos sexualmente.
Na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, pesquisadores realizaram um estudo com pessoas de 20 a 30 anos para analisar consentimento, comunicação e conforto nas relações. Três tipos de relações foram identificadas: As monogâmicas, as abertas consensuais e as que variam entre um e outros.
Os resultados surpreenderam e diante do estudo, a rede social, Meu Rubi, elencou posicionamentos de sexólogos sobre o assunto e pode ajudar a responder: Será que os relacionamentos abertos devem ser levados a sério?
Foi concluído que a comunicação é o ponto mais importante para qualquer relação funcionar, pois as abertas consensuais obtiveram os melhores resultados e têm mais chances de dar certo. Além de claro, os casais monogâmicos que se comprometeram a não trair.
Outro fato observado, é que as pessoas em relações monogâmicas estão menos satisfeitas em suas vidas sexuais do que as em relações abertas consensuais. Entretanto, pessoas que mantém um relacionamento aberto sem consentimento de ambas as partes, tendem a apresentar alto nível de estresse e solidão. “Nós sabemos que a comunicação ajuda todos os casais”, disse Ronald Rogge, co-autor do estudo. “Casais não monogâmicos têm desafios extras de manter um relacionamento não tradicional em uma cultura dominada pela monogamia”, finaliza.
Parece que relações não tradicionais, apesar de seus desafios - como todas as outras -, podem dar realmente certo, se ambos estiverem a fim. A apresentadora do Multishow, Titi Muller, também acredita que a honestidade é o que mais importa em uma relação, independente de como seja. “Eu acho que o casamento é um acordo. E a gente refaz de acordo com o que a gente está sentindo, de acordo com a verdade. Sendo monogâmico ou aberto, o negócio é ser honesto. E muito mais do que fidelidade é sobre lealdade", explica.
Para entrar em uma relação aberta, é importante que ambas as partes estejam primeiramente, felizes consigo mesmo. Para o psiquiatra, Mario Louzã, abrir a relação para salvar o casamento não dá certo. “Na maioria das vezes, só acelera o fim do relacionamento, uma vez que o relacionamento aberto é usado para ‘agredir’ o outro", diz.
É preciso entender que, para algumas pessoas, esse tipo de relação é uma filosofia de vida, pois significa que o amor é livre. Portanto, antes de entrar nisso, é imprescindível deixar claro para o outro como você quer que funcione e ouvir os desejos do parceiro também. “Deve ser equitativo, ou seja, as partes devem ter total igualdade de direitos e deveres", finaliza Louzã.
E para quem deseja abrir a relação, o conselho do sexólogo, Chrystiano Nogueira Macário, é começar aos poucos, analisando as atitudes do parceiro. "O começo é uma descoberta. Veja se há ciúme ou incômodo e se a relação é positiva para você e para o outro", comenta.
por: https://www.meurubi.com
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