Custo da construção em Sergipe aumentou 27,1% comparado com julho do ano passado

Comparado com o mês imediatamente anterior, junho, o aumento foi de 2,7%

Redação, 11 de Agosto , 2021 - Atualizado em 11 de Agosto, 2021

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, revelou que o custo médio da construção em Sergipe, por metro quadrado (m²), em julho deste ano, registrou aumento de 2,7%, quando comparado com o mês imediatamente anterior, junho último. Na comparação com o mês de julho do ano passado, o custo registrado apresentou aumento de 27,1%. 


Em termos absolutos, o custo médio por metro quadrado, para as empresas sergipanas que aderiram à desoneração da folha de pagamentos (Lei 12.546/2011), ficou em R$ 1.279,48, assinalando o segundo menor custo do país no mês analisado, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte (R$ 1.274,47). O terceiro menor custo do país foi registrado em Alagoas (R$ 1.297,36). Por outro lado, os estados que registraram maior custo médio foram Santa Catarina (R$ 1.608,14), Rio de Janeiro (R$ 1.585,77) e São Paulo (R$ 1.552,48). 

Composição do custo da construção de julho 


Analisando separadamente os componentes do custo da construção, verificou-se que, do valor total, a fatia de 63,6%, ou R$ 813,26, referiu-se ao custo com material, enquanto os 36,4% restantes, ou R$ 466,22, corresponderam ao valor da mão de obra empregada. 


Em termos relativos, o custo com material, no mês considerado, teve aumento de 48,1% na comparação com o mesmo mês (julho) do ano que findou. No entanto, quando comparado com junho de 2021, o acréscimo foi de 4,3%. 

Quanto ao custo com a mão de obra, observou-se aumento de 1,8% em relação a julho do ano passado. Já em relação ao último mês de junho, observou-se estabilidade.

Repasse do FPE para Sergipe assinalou redução de 14,4%, em julho  

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), indicou que o repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para Sergipe, no sétimo mês do ano corrente, foi de R$ 277,7 milhões. 

Em termos relativos, na comparação com junho último, o repasse assinalou redução real de 14,4%, considerando o efeito da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Já no comparativo com julho de 2020, houve crescimento real de 24,9% na transferência do recurso. 

Repasse do FPM em julho/2021 

O repasse a todos os municípios sergipanos, através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), totalizou aproximadamente R$ 183,2 milhões, apontando crescimento real de 17,7%, em comparação com julho do ano que findou. Em relação a junho último, houve aumento real de 47,6%. 

Repasse do Fundeb em julho/2021 

O repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) totalizou aproximadamente R$ 60,7 milhões, assinalando decrescimento real de 15,7%, em relação a junho de 2021. Já no comparativo com julho de 2020, observou-se aumento real de 13,9% no valor do repasse. 

Inflação

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que, em julho deste ano, a capital sergipana teve inflação de 0,53%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. 

O objetivo desse índice é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para essa pesquisa foram comparados os preços coletados entre 29 de junho a 28 de julho de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de maio a 28 de junho de 2021 (base). 

Registre-se ainda que o índice é calculado para a cidade de Aracaju e outras quinze capitais e regiões metropolitanas do país. 

Cesta de produtos analisados pelo IPCA 

Dentre os nove grupos de produtos e serviços que foram pesquisados para medir o comportamento dos preços, em Aracaju, seis assinalaram aumento de preços no período analisado, com destaque para o grupo de Habitação, ao registrar inflação de 1,97%. Em seguida ficaram os grupos de Transportes (+0,88%), Alimentação e Bebidas (+0,66%), Despesas pessoais (+0,49%), Vestuário (+0,06%) e Educação (+0,06%).  

Por outro lado, apresentaram variação negativa para o mesmo intervalo observado os preços dos grupos de Artigos de residência (-0,96%), Saúde e cuidados pessoais
(-0,33%), e Comunicação (-0,08%). 

Inflação de 0,65% na cesta de quem recebe até 5 salários, em Aracaju 

O IBGE também mensura, em Aracaju, a variação de preços da cesta de consumo de famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe da família assalariado. 

Para esse público, a pesquisa é feita através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou inflação de 0,65%, em julho de 2021. O intervalo de comparação é o mesmo do IPCA descrito acima. 

NIE/FIES


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