Oposição precisa ter um projeto para comandar Aracaju

Habacuque, 01 de Maio , 2023

Este colunista já acompanha o cenário político sergipano há mais de duas décadas e tem consciência de como os cenários se modificam com o passar dos anos. Cada eleição tem sua história e, até adversários históricos, sobretudo aqui em Sergipe, já subiram (ou sobem) no mesmo palanque. Há quem avalie isso como “oportunismo”, mas a Política traz consigo a capacidade de articulação e do bom diálogo, duas ferramentas completamente “mutáveis” e estratégicas para qualquer homem público.

Olhando a eleição municipal de Aracaju que se avizinha, este colunista tem a percepção que o bloco governista, que na capital tem a frente o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), caminha a passos largos para mais uma vitória folgada nas urnas. E isso não quer dizer que ele faz uma gestão de excelência! Muito bem distante desta realidade, diga-se de passagem. A capital que já foi a “cidade da qualidade de vida” hoje tem problemas continuados e, supostamente, sem resolução.

O sistema do transporte público é precário (e defasado); as obras iniciadas pela gestão ou não são concluídas ou há uma demora generalizada para o término; a saúde enfrenta diversos problemas, a cidade cresce desordenada e apenas “incha” sem a revisão do plano diretor; não existe uma política de turismo e de atração de investimentos; falta mobilidade em Aracaju e o trânsito é bastante caótico; sem contar que diversos espaços públicos estão em completo abandono.

A oposição ao prefeito é bem atuante, diga-se de passagem; movimenta as redes sociais, visita os locais esquecidos, aponta os problemas, dar vez e voz aos servidores e à comunidade em geral. Em síntese, os adversários atuam bem, quando o assunto é fiscalizar e cobrar, mas é preciso ir além disso para governar uma cidade como Aracaju, cheia de problemas e que precisam de solução. Alguns deles, diga-se de passagem, são os mesmos há anos, ou seja, já são de conhecimento público.

Então, se os políticos que fazem oposição ao prefeito da capital têm ambição de verdade e o desejo de vencerem a eleição do próximo ano, vão precisar muito mais de denúncias e ações de fiscalização, mas de um projeto para a cidade, de desenvolvimento, com várias frentes de trabalho, com muita criatividade. A oposição tem que ser convincente é provar que sabe administrar. Além de tudo isso, mais uma dica: ninguém vence sozinho, sem grupo; divididos, pior ainda...

 

Veja essa!

É evidente que o prefeito Edvaldo Nogueira é parte do processo de sucessão da prefeitura de Aracaju, no próximo ano, mas dentro do seu próprio agrupamento quem desponta com mais chances para disputar a PMA em 2014 é a deputada federal Katarina Feitoza (PSD) e o ex-governador Belivaldo Chagas (PSD).

 

E essa!

A turma não comenta, mas os nomes do “interesse” de Edvaldo até agora não agradaram aos líderes do agrupamento. Os aliados entendem que o bloco unido vence com certa tranquilidade a eleição, e a única chance da oposição seria apostar na divisão do grupo.

 

Jeferson Governador

No sábado (29), ocorreu no Palácio dos Despachos a solenidade de transmissão do cargo feita pelo governador Fábio Mitidieri para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jeferson Andrade. O chefe do Executivo e o vice-governador Zezinho Sobral seguem em viagem oficial para os Estados Unidos até o próximo dia 7.

 

Garibalde na Alese

Com a transmissão, o deputado estadual Garibalde Mendonça assume interinamente a presidência da Alese. A solenidade foi bastante prestigiada e sinalizou que há uma interação muito forte dentro do agrupamento governista. Os “gestos” em questão também podem sinalizar algo para o futuro político de Sergipe.

 

Sobre Cristinápolis!

A Câmara Municipal de Cristinápolis aprovou os projetos de lei da Prefeitura que tratam do pedido de suplementação na área de transporte escolar. Com isso, o ano letivo na localidade será finalmente iniciado na próxima terça-feira (2). 

 

José Carlos Felizola

Novo relator dos processos referentes ao município, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), José Carlos Felizola Filho, comemorou a resolução do impasse orçamentário que impedia a retomada das aulas. “Sem dúvida é algo que ilustra bem como a Corte pode ser efetiva e contribuir para a prestação adequada dos serviços públicos também por meio de orientação e diálogo”, afirmou. 

 

Trabalho de Rafael

O conselheiro destaca a reunião promovida no último dia 19 de abril pelo seu antecessor à frente da área de controle e inspeção, o conselheiro substituto Rafael Fonsêca, juntamente com o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello. Na ocasião, eles debateram com o prefeito e o presidente da Câmara de Cristinápolis em busca de uma solução. “Foi imprescindível a atuação do TCE e acredito que todos saem ganhando com esse entendimento, sobretudo as crianças e seus familiares”, acrescentou Felizola.​

 

Bandeira de Mello

Para Bandeira de Mello, a notícia da volta às aulas em Cristinápolis representa um momento pelo qual a sociedade sergipana estava aguardando, “já que todos vinham acompanhando com preocupação essa situação; que bom que a atuação do controle externo conseguiu iluminar o que deveria ser feito e a resolução veio pelos caminhos institucionais”

 

Auditoria

Em paralelo aos diálogos que contribuíram para esta solução imediata, o Tribunal segue com os trabalhos da auditoria extraordinária aprovada pelo colegiado nas contas dos poderes executivo e legislativo, com a perspectiva de apontar as causas que levaram ao impasse.​

 

Alô Tobias!

A informação é que a diretora geral da Fundação Hospitalar de Saúde, Adna de Santana Barbosa atendeu a um pedido do governador do Estado e promoveu a troca da Superintendência do Hospital São Vicente de Paulo, em Tobias Barreto. Com isso Jonathas Fagundes Ferreira Filho deixa o comando da unidade que passa a ser dirigido pela servidora Maria Angélica Trindade, que já foi secretária de Saúde do município.

 

Reajuste e equidade I

Cerca de 18 mil servidores, ativos e aposentados, incluídos no Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCVs) foram contemplados com o índice de reajuste salarial de 10% proposto pelo Governo de Sergipe. Como não há uma carreira mais importante que outra, um governo parece buscar a equidade salarial.

 

Reajuste e equidade II

Com as entidades policiais acatando a proposta salarial de 2,5% de reajuste e mais a periculosidade escalonada, nota-se um afastamento do Sintese no entendimento de que todas as categorias precisam ser contempladas de uma maneira equânime. As forças policiais e magistério, que têm regime próprio de carreira, também foram beneficiados com os projetos enviados à Alese.

 

Negociações irão seguir

A proposta de reajuste para o magistério, que tem remuneração média de R$ 7.021,13, propõe incorporar R$ 100 dos R$ 932,57 do abono salarial, além de reajustar o salário base de forma linear em 2,5%. Em diálogo com a categoria, o governador já firmou compromisso de, no próximo ano, retomar as discussões sobre a carreira dos professores e manter abertas as negociações com a classe.

 

Alessandro Vieira I

O senador Alessandro Vieira (PSDB) participou do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste, com apoio da Frente Parlamentar Ambientalista. O grupo tem por objetivo discutir temas relevantes para o desenvolvimento da região, como também debater sobre o potencial do Nordeste em liderar a transição energética justa e inclusiva no país. 


Alessandro Vieira II

Coordenador de Sergipe, Alessandro Vieira defende que o Nordeste seja protagonista de soluções para o Brasil. “O Brasil tem uma dívida histórica com o Nordeste. O Nordeste é uma potência energética, uma potência no turismo e existe essa necessidade muito premente de aprovar, ainda este ano, reforma tributária e revisão do pacto federativo para que o Nordeste tenha efetivamente seu lugar assegurado onde importa, que é no Orçamento público da União. Nós precisamos de recursos para desenvolvimento, potencializar as nossas capacidades e valorizar aquilo que historicamente nós reconhecemos, que é a força do Nordeste”, destaca Alessandro Vieira.

 

Laércio Oliveira I

Com o apoio do senador Laércio Oliveira (PP), o Congresso Nacional aprovou o PLN 5/2023 que abre crédito especial no valor de R$ 7,3 bilhões para viabilizar o pagamento do piso salarial nacional da enfermagem a partir de maio. A Lei nº 14.434/22 estabelece que os enfermeiros com curso superior recebam, no mínimo, R$ 4.750; técnicos, R$ 3.325 e auxiliares e parteiras, R$ 2.375. A sessão conjunta no plenário da Câmara, com deputados e senadores, foi acompanhada por profissionais de Sergipe e todo o Brasil.

 

Laércio Oliveira II

Laércio Oliveira elogiou a decisão e lembrou que esta é uma antiga reivindicação da categoria. “É importante que a enfermagem continue unida e comprometida com o piso salarial. É uma batalha antiga desses profissionais que cuidam da nossa saúde. Nada é mais justo e merecido depois de tudo o que a gente viveu na pandemia de covid-19”, resumiu o senador sergipano.

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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