Procuradora critica salário de promotores e aponta incompatibilidade com o custo de vida
Durante a 5ª sessão ordinária do Conselho de Procuradores da Justiça (CPJ), em Goiânia, a procuradora Carla Fleury de Souza, do Ministério Público de Goiás, fez críticas ao salário dos promotores, afirmando que o valor é incompatível com o alto custo de vida. Em um dos concursos realizados pelo órgão em 2021, o cargo de promotor substituto tinha uma remuneração inicial de R$ 28,8 mil, enquanto para concursados, a remuneração começa a partir de R$ 31 mil, segundo apuração do g1.
Durante seu discurso, a procuradora expressou compaixão pelos promotores iniciantes que têm filhos na escola, enfatizando que o custo de vida é muito alto. Ela ressaltou que o salário não é suficiente para cobrir as necessidades de sua própria família, embora em abril deste ano ela tenha recebido R$ 54 mil. Carla Fleury mencionou que tem sorte de ter um marido que trabalha de forma "independente" para sustentar a casa, enquanto o salário dela é utilizado para suprir suas "vaidades".
A declaração da procuradora gerou discussões sobre a adequação dos salários dos promotores diante das despesas cotidianas e levantou questionamentos sobre a valorização dos profissionais da área jurídica. O debate sobre a remuneração dos promotores e a necessidade de ajustes para garantir uma vida digna tem sido pauta em diferentes esferas.
É importante destacar que as opiniões expressadas pela procuradora são de caráter pessoal e não refletem necessariamente a posição oficial do Ministério Público de Goiás ou de outras instituições relacionadas. A discussão sobre a remuneração dos promotores continua em andamento, visando encontrar soluções que valorizem adequadamente o trabalho desses profissionais.
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