O que disse o Censo do IBGE? (por Antonio Samarone)

Redação, 30 de Junho , 2023 - Atualizado em 30 de Junho, 2023

 

Um fato relevante: o crescimento populacional está em declínio no Brasil, com as suas consequências: o envelhecimento avança e a proporção das pessoas economicamente produtivas diminui.

A crise japonesa, onde 1/3 da população tem mais de 65 anos, se aproxima do Brasil. Com um diferença, eles envelheceram ricos e nós estamos envelhecendo pobres.

A taxa de fertilidade no Brasil é de 1,65 filhos, por mulher em idade fértil. A taxa de fertilidade abaixo de 2,1, não repõe a população. No Brasil estamos com 1,65.

Na década de 1970, o debate era sobre a ameaça da explosão demográfica. O Brasil chegaria a 350 milhões de habitantes e a pobreza ia aumentar. Urgia o controle da natalidade.

Uma das justificativas para a construção da Transamazônica foi essa explosão. Era preciso criar espaços, para essa gente que iria nascer.

Em Sergipe, o Secretário da Saúde, Dr. José Machado de Souza, não aceitou a política de controle da natalidade. Não adiantou! Mudaram o nome para planejamento familiar, e uma epidemia de laqueadura de trompas foi executada.

Em 1940, a família média no Brasil possuía 6,6 filhos. Hoje, temos famílias de filho único, no máximo dois. É o modelo familiar das novelas da Globo.

A minha mãe teve 16 filhos, 9 irmãos sobreviveram. Os outros foram entregues a mortalidade infantil e viraram anjinhos. Eu tenho um filho. As famílias de filho único marcham para as famílias pet. Famílias com zero filho e um magote de gatos e cachorros.

Foi um erro de avaliação absurda. Se sabe que o Brasil chegará ao pico populacional com 250 milhões. Os estudos demográficos apontam que em 2100, o Brasil terá uma população de 190 milhões de habitantes.


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