PC PRENDE INVESTIGADO POR GOLPE DO BILHETE PREMIADO COM PREJUÍZO DE R$ 300 MIL PARA VÍTIMA DE SERGIPE

Em uma operação deflagrada pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), um homem investigado pelo golpe do bilhete premiado foi detido em cumprimento a mandado de prisão na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais. A prisão foi divulgada nesta quarta-feira (31).

A vítima, uma idosa de Sergipe, sofreu um prejuízo de R$ 300 mil. De acordo com a delegada Lauana Guedes, a investigação revelou que um primeiro golpista se passou por analfabeto e evangélico. Ele alegou que havia recebido um bilhete como troco após uma compra em Laranjeiras e estava procurando o dono do estabelecimento em Aracaju, pois o bilhete ainda não havia sido sorteado.

Em seguida, um segundo golpista entrou em cena, afirmando que o bilhete estava premiado no valor de R$ 1,4 milhão. Ele simulou ter conferido o bilhete em uma casa lotérica e retornou dizendo que o bilhete era premiado. Ambos os golpistas fingiram não se conhecer.

Os golpistas conseguiram convencer a vítima a trocar o bilhete por um valor em dinheiro. A vítima fez duas transferências de R$ 140 mil cada e entregou mais R$ 20 mil em mãos. Para dificultar a investigação, os golpistas indicaram que a vítima resgatasse o prêmio apenas na segunda-feira, enquanto o golpe foi aplicado na sexta-feira. A vítima percebeu o golpe quando não conseguiu mais contato com os golpistas.

A vítima então procurou o Depatri, que instaurou um inquérito policial e iniciou as investigações. Diversas diligências foram realizadas, resultando na identificação dos investigados e na representação pelas prisões preventivas de ambos. Um dos investigados foi localizado em Poços de Caldas (MG), onde foi efetuado o cumprimento do mandado de prisão. O outro investigado ainda está foragido, e a polícia continua as diligências para cumprir o mandado de prisão.

Golpe do Bilhete Premiado

O golpe do bilhete premiado é antigo, remontando à década de 1940. Envolve diversas pessoas que interagem com a vítima e fornecem contas pessoais. É utilizada uma técnica de engenharia social que retira da vítima a capacidade de discernimento, criando uma proposta aparentemente vantajosa, mas que é, na verdade, um golpe.

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