Pular para o conteúdo

PRECES AO DESENVOLVIMENTO PORVIR DE RIO REAL [I]

Compartilhe

Manoel Moacir Costa Macêdo

​Em recente matéria publicada num destacado site, consta em destaque, e em letras garrafais de alta resolução: “CIDADE BAIANA GERA MAIS DE R$ 150 MILHÕES POR ANO COM A PRODUÇÃO DE LARANJA”. A cidade é Rio Real, estado da Bahia, coberta pelo manto da padroeira, Nossa Senhora do Livramento, mãe de Jesus, “luz divina na escuridão”.

​Notícia alvissareira que encanta os seus habitantes e alimenta a autoestima de gente trabalhadora, honesta, inteligente e com vitalidade para empreender e lutar pela vida. Aos distantes da realidade, um curioso chamado à participação do progresso e riqueza. Elementar lógica do capitalismo: produzir e acumular. Repartir é outra história. Está registrado nos anais da história, a máxima da ditadura militar sobre o crescimento brasileiro: “crescer o bolo e depois distribuir”. A desigualdade abissal e persistente mostrou o fracasso desse modelo.

O conceito de Nação é uma expressão científica da ciência política, assim como o de Estado. São relações sociais que fogem à materialidade, como o conceito de classes sociais, identificadas noproletariado e burguesia. O concreto e visível é o Município, onde reencarnam as criaturas numaharmoniosa e igualitária relação entre corpo e espírito. Nele trabalham, vivem e desencarnam as pessoas e familiares, numa delimitação espacial, chamado de território. 

Óbvias questões afloram nas mentes e corações. Que cidade é essa? Onde ela está situada? Como viver e ganhar a vida nela?

​Algumas informações são requeridas para o entender esse exemplo de crescimento no interior da Bahia, no Nordeste brasileiro. Inicialmente, pela interpretação de dados estatísticos acreditados e a seguir pela teorização qualitativa. Eles definem osignificado de crescimento e desenvolvimento. O mais importante, é centrar no bem-estar das pessoas, a exemplo do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, do esperançar e viver em paz. 

Os números não expressam por “si sós”, os seus conteúdos e sentidos. Eles exigem uma explicação teórica reconhecida pela ciência. Não está em discussão o negacionismo e nem a enganação maldosa e polarizada. A matéria é recheada de otimismo, acolhida como desejos, talvez uma utopia ou “dissonância cognitiva” dascidadãs e cidadãos de bem, qualificados pela adjetivação gentílica de “rio-realenses”. Sou um deles. Em obra de minha lavra, escrevi: “Rio Real está comigo onde quer quer eu esteja”. Ele estátatuado na indissolubilidade do corpo, da alma e da consciência.

Comungo do bem comum e coletivo, como estratégia de desenvolvimento em sua concretude. A solidariedade é o princípio da majoritária cristandade brasileira. A individualidade é uma heresia. A matéria, inicia com uma “meia-verdade”, talvez um desconhecimento aprofundado da história, e valoresadvindos de “baixo pra cima”. “A PEQUENA CIDADE DE RIO REAL, NO LITORAL NORTE DA BAHIA, ENGANA PELA MODÉSTIA”.  Ao jornalista, o privilégio constitucional de livre opinião e liberdade de expressão. O que não livra da réplica equestionamentos administrativo e judicial, caso atinja a verdade, a honra e a reputação das pessoas. 

Pela oficialidade das informações, o Município de Rio Real, em termos quantitativos, longe doqualitativo, não é nem pequeno e nem modesto. Lá labutam, em torno de 37 mil habitantes, numa área territorial aproximada de 740 mil km2, e altitude de 180 metros. Nas últimas eleições estavam aptos à votação em torno de 25 mil eleitores. Na escala de riqueza, Rio Real situa-se entre os 50 municípios mais ricos entre os 417 do Estado da Bahia, pela quantificação de seu PIB – Produto Interno Bruto.Caso o limite da divisa entre os Estados de Bahia e Sergipe, prolongasse ao rio Itapicuru e não estacionasse no rio Real, o Município de Rio Real, seria um médio e significativo município sergipano.

Nos próximos artigos, serão discutidos a pujança da citricultura rio-realense e vinculações qualitativas com o “porvir desenvolvimentomunicipal”. Afinal como profetizou o escritor russo Leon Tolstói: “se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.

[Fonte: https://aloalobahia.com/noticias/2024/11/27/cidade-baiana-gera-mais-de-r-150-milhoes-por-ano-com-a-producao-de-laranja/   Acesso em 01.12.2024].

Manoel Moacir Costa Macêdo, é engenheiro agrônomo e advogado, reencarnado em Rio Real, econsciência rio-realense.

Ultimas notícias

SEALBA SHOW 2025: Itabaiana recebe uma das maiores feiras do...
Novo ciclo de aplicação do imunizante contra vírus respirató...
Confusão marca processo de contratação emergencial para limp...
Bolsonaro articula mudar Ficha Limpa no Congresso para dribl...
Queima de cana-de-açúcar e seus efeitos na saúde: Deputados ...
Criança de 12 anos é flagrada pela PRF dirigindo caminhão em...