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PRECES AO DESENVOLVIMENTO PORVIR DE RIO REAL [IV]

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Manoel Moacir Costa Macêdo

​Último escrito sobre a matéria publicada nocomentado site: “CIDADE BAIANA GERA MAIS DE R$ 150 MILHÕES POR ANO COM A PRODUÇÃO DE LARANJA”. A cidade é Rio Real, Bahia. Esclarecimentos do atraso do “porvir dodesenvolvimento”, e da utópica esperança, apartada do esperançar dos rio-realenses no tempo que não seja utópico.

​O articulista apresentou depoimentos de seletivas organizações públicas vinculadas àcitricultura. Para a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI)do estado da Bahia, “o clima e a tecnologia são dois dos motivos que explicam a produção pujante de laranja em Rio Real. Conforme o IBGE, “a Bahia era o quarto produtor de laranjas no Brasil em 2023, com 610.084 toneladas, o que representava 3,5% da produção nacional. Rio Real era responsável por 41,2% da produção do estado”. Estatísticas desprovidas de interpretações teóricas para compreender o sentido dos números e o “porvir do desenvolvimento” do rio-realense.

O IBGE da Bahia, destaca que o “grande entrave [da citricultura] é a falta de mão de obra. Temos observado a crescente dificuldade que os produtores têm de contratar braços para trabalhar no plantio, nos tratos culturais e na colheita. Não só de laranja, mas de vários produtos em todo estado. Isso tem levado à substituição de laranja e outras culturas permanentes pelo milho, na região do Litoral Norte e nordeste da Bahia, justamente por conta da maior mecanização e consequente menor necessidade de mão de obra, pontua”.

As restrições da mão de obra, não inclui o trabalho justo, salários e condições dignas do labor, qualidade de vida. Também não inclui, o transporte adequado, alimentação saudável e nutritiva, direitos e garantias trabalhistas. Elas centram no trabalho precário, sazonal e concentrado nas safras. Os “catadores de laranja”, representam esse segmentoexplorado e identificado como “falta de mão de obra”. Invisíveis dos elementares direitosconsagrados pela legislação trabalhista nacional. Dificuldades de mão de obra, acontecem naspropriedades que cumprem os mínimos direitos trabalhistas, equipamentos e tecnologias que dispensam o trabalho e concentram no lucro. 

Informações do “Bolsa Família e Cadastro Único”, no sentido do “desenvolvimento porvir”, mostra um caminho libertário da mão de obra disponível e explorada, identificada pelo histórico “exército de reserva. “No mês de novembro de 2024, o município de Rio Real/BA teve 7.246 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família, com 18.819 pessoas beneficiadas, e totalizando um investimento de R$ 4.855.679,00 e um benefício médio de R$ 671,51”. Isso quer dizer, que mais da metade da população de Rio Real, está qualificada como pobre e dependente dos programas sociais do governo federal. Um alívio de exploração na forma cruel e desumana. Para Maria do Livramento, padroeira de Rio Real e mãe de Jesus: “isso também passa”.

Óbvias questões chamam por respostas: – “onde estão alocados os recursos advindos da pujante citricultura e dos legalmente captados internamentee os transferidos pelos governo estadual e federal”? – Será que os benefícios estão concentrados em poucas mãos e não alcançam a coletividade? – Será que a carência de agentes competentes na gestão e estruturas enfraquecidas de controle mascaram uma parte dos milionários valores?

O desejado “porvir do desenvolvimento”, acolhe o humanismo nas relações sociais, o cuidado com as pessoas, principalmente os mais vulneráveis. Abrange com prioridade, a proteção do meio ambiente, flora, fauna, rios, riachos, lagoas, nascentes, matas e florestas. Eles não tem merecido as adequadas políticas públicas. Orçamento epessoal treinado na Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Educação do Município estão aquém dos necessários para vencer os desafios em curso e prevenir os que advirão. A solução, é antecipar a vingança da natureza, com as recorrentesenchentes, inundações, secas, desastres ambientais, extinções de espécies e ameaças àsobrevivência das criaturas. 

O esperado, pelo governo municipal e suas parcerias público-privadas, que inicia, seja “um novo tempo e uma nova história” coletiva para o Município em sua completude. Que as observações escritas nessa série de ensaios sejam acolhidas e providências tomadas no curto prazo com ética e zelo com a coisa pública e o cuidado e proteção das pessoas. Afinal como profetizou o escritor russo Leon Tolstói: “se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.

[Fonte: https://aloalobahia.com/noticias/2024/11/27/cidade-baiana-gera-mais-de-r-150-milhoes-por-ano-com-a-producao-de-laranja/   Acesso em 01.12.2024].

Manoel Moacir Costa Macêdo, é engenheiro agrônomo e advogado, reencarnado em Rio Real, econsciência rio-realense.

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