Turismo de Experiência: uma Nova Forma de Descobrir o Brasil

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Buscando maior integração com o meio visitado, o turismo de experiência foca em vivências únicas ao fugir dos roteiros mais tradicionais

Com a aproximação do período de festas e das tão aguardadas férias, os brasileiros já começam a se preparar para viajar. Segundo pesquisa da Booking.com, 94% dos turistas brasileiros viajarão neste verão. A pesquisa considerou os maiores de 18 anos que fizeram ao menos uma viagem nos últimos 12 meses. Destinos nacionais e litorâneos são os que estão em alta.

Para estes turistas, conhecer um lugar novo e se acomodar bem está no topo das prioridades — muito mais que quais bares ou baladas os destinos possuem. Esses números corroboram com uma tendência que tem ganhado corpo: a do turismo de experiência. Essa modalidade de turismo foca muito mais no envolvimento do turista com a cultura local e nas vivências que trazem mais emoção e experiências únicas decorrentes da viagem.

Conhecendo a tendência do turismo de experiência

O turismo de experiência não relega os pontos turísticos tradicionais de cada destino, mas dá maior importância para experiências singulares. Esse movimento encontra eco no movimento internacional conhecido como JOMO. Traduzido para “alegria de perder”, é uma tendência onde as pessoas não ligam em não visitar destinos turísticos famosos, como a Torre Eiffel, por exemplo. Ao contrário, preferem lugares menos conhecidos e menos movimentados.

Em vez de apenas visitar pontos turísticos tradicionais, essa modalidade oferece vivências imersivas e únicas, permitindo aos turistas uma conexão mais profunda com o local, a cultura e a natureza.

Um exemplo emblemático desse tipo de turismo é Foz do Iguaçu, no Paraná, onde o ecoturismo permite aos visitantes explorar as famosas Cataratas do Iguaçu de uma maneira singular. Lá, o viajante pode fazer trilhas na floresta, conhecer comunidades indígenas locais e observar de perto a biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu, que é patrimônio natural da humanidade. Essa experiência torna-se ainda mais rica quando combinada com atividades de conscientização ambiental, como o plantio de mudas para a recuperação da floresta.

Para o SEBRAE, o serviço que torna a viagem um turismo de experiência deve se pautar em alguns elementos como: estímulos para os sentidos (visual, tátil e paladar); atividades que despertem emoções, como afeto; atividades que estimulem o pensamento e a criatividade e inserção do turista na rotina local, isso é, com o contexto social e cultural dos moradores locais.

Buscar o protagonismo do viajante é o foco desta experiência. Contudo, ainda é algo que atinge um público de maior poder aquisitivo: segundo o Ministério do Turismo, o perfil deste viajante é de alguém com 35 a 50 anos e pertencente às classes A e B. Mas não necessariamente se restringe a essas pessoas, uma vez que a popularização da modalidade carrega consigo uma variedade de pacotes.

O fato é que o viajante pode optar por diversas experiências como um resort all inclusive, afinal, segundo pesquisa do SEBRAE, 67% dos viajantes deste segmento querem vivenciar momentos de relaxamento. Por isso, vale a pena buscar também por pacotes com hotéis que oferecem todo o conforto, mas sem abrir mão das atividades que tragam conexão com a natureza e com experiências únicas.

(Créditos: iStock/ Igor Alecsander)

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