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Anvisa suspende comercialização e uso dos “chips da beleza” após alerta de entidades médicas

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta sexta-feira (18), a suspensão da manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais manipulados, conhecidos popularmente como “chips da beleza”. Esses dispositivos são uma forma de terapia hormonal amplamente utilizada para fins estéticos, além de ser prescritos para o tratamento de sintomas relacionados à menstruação e menopausa. Contudo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) já havia proibido a prática, citando os graves riscos à saúde.

A decisão da Anvisa é uma resposta a denúncias apresentadas por diversas associações médicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e outras organizações de saúde. As entidades relataram uma crescente preocupação com o uso indiscriminado e inadequado desses implantes hormonais, alertando que muitos pacientes têm enfrentado complicações sérias devido à mistura de hormônios nesses dispositivos. Entre os problemas relatados estão distúrbios hormonais, ganho de peso, trombose, alterações de humor e até risco de câncer.

Paulo Miranda, presidente da SBEM, comentou que a medida da Anvisa é fundamental para proteger a saúde pública e evitar o uso incorreto de terapias hormonais sem evidências científicas comprovadas. “Essa decisão é um avanço importante na nossa luta para proteger a população. Os implantes hormonais vêm sendo utilizados de maneira inadequada, colocando em risco a saúde de muitas pessoas”, afirmou.

A Anvisa também informou que está monitorando de perto a situação e que os profissionais e clínicas que desrespeitarem a determinação estarão sujeitos a sanções severas, incluindo multas e a cassação da licença de funcionamento. A agência ainda destacou que essa medida é preventiva e visa proteger a população até que mais estudos conclusivos sejam realizados sobre a segurança dos implantes hormonais para fins estéticos.

A suspensão vale em todo o território nacional, e a Anvisa recomenda que pessoas que estejam utilizando esses implantes procurem orientação médica para avaliar a continuidade ou retirada do dispositivo, dependendo de suas condições de saúde.

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