A quinta-feira (8) foi marcada por um desdobramento na polêmica envolvendo a empresa Renova Serviços de Coleta Especializados LTDA, responsável pela coleta de lixo em Aracaju. Funcionários da companhia foram conduzidos à 3ª Delegacia Metropolitana da capital para prestar esclarecimentos sobre o crime de desobediência. A ação policial, que contou com o apoio da Companhia Independente Ambiental (CIPAm) da Polícia Militar, ocorreu em resposta ao descumprimento de uma determinação da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema).
A ordem da Adema, emitida na quarta-feira (7), era clara: cinco veículos da frota da Renova, identificados por estarem vazando chorume durante o serviço de coleta e considerados em condições inadequadas de uso, deveriam permanecer na garagem da empresa para uma inspeção agendada para a manhã desta quinta-feira. A determinação visava garantir a integridade ambiental e a saúde pública, evitando o lançamento de resíduos líquidos poluentes nas vias da cidade.
No entanto, a determinação da Adema não foi cumprida, o que motivou a ação da Polícia Militar Ambiental e a condução dos funcionários à delegacia para os devidos esclarecimentos sobre o crime de desobediência. O caso levanta sérias questões sobre a responsabilidade da empresa na manutenção de sua frota e no cumprimento das normas ambientais, além de gerar preocupação na população de Aracaju quanto à qualidade do serviço de coleta de lixo e aos potenciais impactos ambientais decorrentes das irregularidades constatadas. As investigações sobre o caso devem prosseguir para apurar as responsabilidades e garantir que as medidas cabíveis sejam tomadas.