Embora o coração funcione de maneira semelhante em homens e mulheres, há diferenças fisiológicas que tornam o sexo feminino mais vulnerável a doenças cardiovasculares
Embora o coração funcione de forma semelhante em homens e mulheres, 1 em cada 5 mulheres já é vítima de infarto no Brasil, segundo dados recentes de saúde pública. A prevalência da condição no sexo feminino é preocupante, especialmente porque os sinais de alerta podem ser diferentes e, muitas vezes, confundidos com outros problemas.
Entre as principais causas estão alterações hormonais, como as relacionadas à menopausa, que reduzem os níveis de estrogênio, um hormônio que tem papel protetor no sistema cardiovascular. Além disso, fatores como estresse, ansiedade, e condições como diabetes e hipertensão, frequentemente subdiagnosticadas em mulheres, também aumentam o risco.
Outro agravante é o atraso no diagnóstico. Os sintomas de infarto em mulheres costumam incluir cansaço extremo, náusea, dor nas costas, queimação no peito e falta de ar – sinais que nem sempre são associados imediatamente a um problema cardíaco.
Especialistas alertam para a importância de exames preventivos e do cuidado com a saúde. “O autocuidado e a conscientização sobre os fatores de risco são fundamentais para prevenir doenças cardiovasculares em mulheres”, destaca a cardiologista Maria Eduarda Silva.
A combinação de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos regulares e acompanhamento médico, pode reduzir significativamente o risco de infarto no sexo feminino.