O senhor Francisco Alves de Oliveira, idoso, morador do povoado Contendas, município de Carira, vive momentos angustiantes. O seu filho faleceu há quase dois meses e o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal no mesmo povoado em que seu Francisco reside. 

Porém, o seu filho não estava com nenhum documento com foto, e os familiares não conseguiram encontrar um documento que provasse a identificação do corpo.

Mesmo os familiares havendo feito o reconhecimento do corpo do jovem, identificado como João Alves de Oliveira, o Órgão disse que só liberaria o corpo com um resultado positivo de teste de DNA. A família disse ter apresentado a certidão de nascimento do jovem, mas mesmo assim não foi possível trazer o corpo de João para ser sepultado.

Uma amostra foi coletada de seu Francisco no dia 28 de março, porém, segundo o IML, o resultado foi apontado como incompatível. Uma segunda amostra foi coletada no dia 17 de abril, dessa vez, da mãe e do irmão do falecido. Mas até o momento esse resultado não foi divulgado.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), disse à nossa equipe:

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informa que está em andamento o processo de análise de DNA para a liberação de um corpo procedente da cidade de Carira.

A amostra foi coletada no dia 17 de abril e já está em processamento para que possa ser emitido o laudo que possibilita a liberação do corpo.

A SSP não informou se há algum prazo de conclusão para este laudo, visto que já fazem 23 dias que as amostras foram coletadas.

Além da dor da perda, a família sofre a dor de não poder retirar o corpo do filho do IML para ser sepultado. Tudo o que a família mais quer nesse momento é que essa situação possa ser resolvida e possam fazer o enterro do filho.

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