Conselho do FGTS aumenta subsídio e reduz taxa de juros do Minha Casa Minha Vida

Redação, 21 de Junho , 2023 - Atualizado em 21 de Junho, 2023

 


O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) realizou uma reunião nesta terça-feira (20) e anunciou medidas importantes para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV). Entre as decisões tomadas, estão o aumento do subsídio para habitação popular, a redução da taxa de juros para famílias de baixa renda e a correção do valor dos imóveis que podem ser financiados pelo programa.

O subsídio, que é a parcela do financiamento paga pela União por meio do MCMV, teve um aumento significativo para as famílias de baixa renda nas faixas 1 e 2. Agora, o subsídio pode chegar até R$ 55 mil, proporcionando uma maior ajuda financeira para essas famílias. Em alguns casos, o subsídio pode cobrir até 95% do valor do financiamento, fazendo com que a família pague apenas 5% do montante.

Além disso, houve uma redução na taxa de juros para as famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. Nas regiões Norte e Nordeste, a taxa passou de 4,25% para 4% ao ano, enquanto nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a taxa foi reduzida de 4,5% para 4,25% ao ano. Essa medida busca tornar o financiamento mais acessível e estimular a aquisição de imóveis por famílias de baixa renda.

Outra alteração importante é o aumento do valor máximo dos imóveis que podem ser adquiridos na faixa 3 do programa. Agora, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, o valor máximo passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil. É importante destacar que esse valor é válido para todo o país, não se limitando apenas às cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

Quanto às faixas 1 e 2 do MCMV, o teto dos imóveis ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, variando de acordo com a localização do imóvel. Essa medida visa adequar o valor dos imóveis às diferentes realidades das regiões do país.

O programa Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009, durante o segundo mandato do governo Lula, com o objetivo de facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. Atualmente, o programa foi retomado pela gestão petista e tem como meta atender 2 milhões de famílias até 2026, considerando todas as faixas de renda. O governo destinou um orçamento de R$ 9,5 bilhões para o programa este ano, buscando proporcionar condições melhores e mais acessíveis para a conquista da casa própria.


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