Foto: Freepik

Dormir em quartos separados tem se tornado uma prática cada vez mais comum, conhecida como "divórcio do sono". Casais famosos, como Luciana Gimenez e Marcelo Carvalho, Wanessa Camargo e Marcus Buaiz, e Donald Trump e Melanie, já adotaram essa forma de dormir. Uma pesquisa realizada pelo New York Times com 2.200 adultos americanos revelou que 1 em cada 5 casais que moram juntos opta por quartos separados.

Embora essa escolha possa proporcionar uma noite de sono reparadora, a psicóloga Ana Streit destaca a importância de cuidar da relação nesse contexto. Dormir em camas separadas pode beneficiar a qualidade do sono, mas é fundamental avaliar se essa decisão está realmente contribuindo para a saúde da relação ou se está sendo utilizada como uma forma de evitar problemas não resolvidos.

Outra pesquisa da Sleep Foundation, com 1.250 adultos, revelou que 1,4% dos entrevistados nos EUA dormiam separados de seus parceiros por um ano ou mais, e mais da metade deles afirmou que dormir sozinho melhorou a qualidade do sono.

No entanto, Ana Streit ressalta que a escolha de dormir em quartos separados pode resultar em distanciamento físico, que pode, por sua vez, acarretar em distanciamento emocional. A atração e a conexão emocional são aspectos fundamentais em um relacionamento amoroso, e ao abrir mão desses elementos, a pessoa pode deixar de viver plenamente essa experiência.

A psicóloga provoca uma reflexão aos casais que consideram a opção de dormir separados, questionando sobre os momentos de intimidade e conexão que eles têm, além da profundidade da conexão emocional no relacionamento. Ela ressalta a importância de manter um cuidado constante com a relação, não apenas nos aspectos sexuais, mas também na criação de uma conexão emocional e momentos de intimidade.

Assim como uma planta, os relacionamentos exigem cuidado, atenção, tempo e interesse. Portanto, é essencial encontrar maneiras de cultivar a conexão emocional e momentos de intimidade, mesmo que o casal opte por dormir em quartos separados.

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