Celso Adão Portella, um advogado e jornalista gaúcho de 75 anos, foi encontrado morto em uma geladeira em Aracaju, no Sergipe, na quarta-feira (20). O corpo estava em avançado estado de decomposição.

Segundo informações da Polícia Civil, o corpo foi encontrado por um oficial de justiça durante o cumprimento de uma ordem de despejo no apartamento onde Celso morava, no bairro Suíssa.

Uma mulher de 37 anos, técnica de enfermagem, é suspeita de ocultar o cadáver. Ela disse à polícia que era companheira de Celso e que encontrou o corpo dele morto em 2016. Por medo, ela guardou o corpo na geladeira.

A mulher foi presa preventivamente por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha, uma criança de quatro anos que morava com ela no apartamento.

Celso nasceu em Ijuí, no norte do Rio Grande do Sul, e se formou em Direito e Jornalismo. Ele teve uma carreira ativa entre as décadas de 1970 e 1980, trabalhando em emissoras de rádio como Farroupilha e Gaúcha, além de exercer a advocacia com um escritório na capital gaúcha.

Em 2001, Celso deixou o Rio Grande do Sul após o falecimento de sua mãe, mudando-se para o Espírito Santo, onde perdeu contato com os irmãos.

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