O corpo de Celso Adão Portella, advogado e jornalista gaúcho, foi liberado pelo Instituto Médico Legal de Sergipe na tarde desta segunda-feira (23). Os restos mortais de Celso serão transportados para o Rio Grande do Sul, sua terra natal, após a autorização do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe.

Segundo o diretor do IML, Victor Barros, todos os exames necessários já foram realizados. No entanto, a causa da morte ainda não foi definitivamente determinada.

Embora as análises no corpo tenham sido concluídas, a causa da morte do idoso ainda não foi divulgada. O laudo final deverá ser liberado em um prazo de 10 a 15 dias, de acordo com informações do IML.

O caso de Celso Adão Portella envolve muitos mistérios. Ele teria completado 80 anos se estivesse vivo. Natural de Ijuí, no Norte do Rio Grande do Sul, o advogado e jornalista mudou-se para Porto Alegre e, em 2001, para o Espírito Santo após o falecimento de sua mãe. Posteriormente, recebeu um convite para dar aulas em uma universidade particular em Sergipe, onde se estabeleceu.

O corpo de Celso, que estava em avançado estado de decomposição, foi encontrado no dia 20 de setembro. A descoberta ocorreu quando um oficial de Justiça e um funcionário realizavam a retirada de móveis da residência, que pertencia a uma mulher de 37 anos que alega ser companheira da vítima. Ela foi presa sob suspeita de ocultação de cadáver. A identificação do corpo levou oito dias para ser confirmada, sendo possível graças a prontuários médicos, documentos pessoais encontrados no apartamento e depoimentos dos filhos de Celso, que residem no Rio Grande do Sul.

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