O Seminário Internacional Mulheres de Abya Yala: do barro Xokó à (re)existência Pataxó – Pankararu acontecerá em Aracaju, de 12 a 14 de fevereiro no Cultart | UFS, e convida a uma reflexão sobre o papel da Educação Patrimonial para a construção do conhecimento, no que se refere aos bens culturais como parte constitutiva das identidades individuais e coletivas.
Busca valorizar e difundir os saberes e fazeres das mulheres indígenas que, historicamente, têm sofrido discriminação e invisibilização, como forma de garantir aos povos originários o direito de se expressar culturalmente e a possibilidade de conhecer e interagir com outros agentes formadores da cultura brasileira e sergipana.
Mulheres de Abya Yala apresenta potentes Cuias: rodas de conversa, mostra de arte, documentários e oficinas que se abrem para que as vozes das intelectuais Xokó, Pankararu, Pataxó e das pesquisadoras do campo indígena e ambiental possam impulsionar uma abordagem decolonial, promovendo a interculturalidade e o bem viver da coletividade.
Explorar histórias, memórias, territórios, modos de vida, cosmovisões e relações de complementariedade com a natureza, assim como os paradoxos enfrentados por esses indígenas, é crucial para o presente e para as futuras gerações.
Haverá mediação com a professora indígena Ytxahá Pankararu-Pataxó durante a Mostra de Artes que permanecerá aberta durante toda programação, com visitação das 9 às 17h. Escolas públicas podem agendar turmas pelo e-mail buenvivircomunicacao@gmail.com Uma oficina de artes visuais será ministrada por Uakyrê Pankararu – Pataxó. Haverá comercialização de artesanato indígena e produtos da Rede Solidária de Mulheres de Sergipe.
A UFS fornecerá certificados. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas pelo Sigaa Grandes nomes estarão presentes como as consideradas patrimônio imaterial Dona Bárbara Pankararu e Josefa da Guia. A bióloga Cleonice Pankararu, a professora Dany Xokó, a liderança Joseane Xokó e as pesquisadoras Alzenira Aquino Oliveira (UFS) e Fernanda Rosa (Virginia Tech, USA), que coordena o projeto Abya Yala Pluriversity.
Lançamento de livro
Na programação de abertura do evento, dia 12, das 15h30 às 17h, a jornalista e relações públicas Rita Simone lançará seu primeiro livro “O Bem Viver numa Aldeia Menina: estudo sobre comunicação, saberes e sabores indígenas da Aldeia Cinta Vermelha Jundiba”. Segundo a autora, a publicação é fruto de estudo realizado no mestrado em Comunicação e Cultura, na Toronto Metropolitan University (antiga Ryerson U), Canadá, e ampliado durante seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação (UFS). A pesquisadora informou que para a impressão recebeu apoio da Funcaju | Lei Paulo Gustavo em Aracaju | Publicações e Pesquisa.
O seminário é uma ação gratuita realizada com recursos da Lei Complementar Federal nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo), por meio do edital n. 07/2023 | Ilma Fontes, executado pela Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe | Funcap/SE
O projeto é uma iniciativa da @buenvivir.educom. Possui coordenação acadêmica da UFS|Libras e o apoio da Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, IFS, ÇIRIJI, Virgínia Tech University e Neabin.