Céu Ramos: Justiça reconhece direito de pessoa intersexo à retificação de certidão de nascimento

Redação, 09 de Março , 2024

 

Após quase três anos de espera e um processo judicial, a jornalista e fotógrafa Céu Ramos Albuquerque finalmente obteve o direito de retificar o nome e o sexo em sua certidão de nascimento. Ela é a primeira pessoa intersexo no Brasil a ter o termo "intersexo" reconhecido em seu registro civil, segundo a Associação Brasileira Intersexo (Abrai).


Foto: Reprodução Instagram 

 

A decisão histórica marca um passo importante na luta pela visibilidade e pelos direitos das pessoas intersexo no país. A Abrai define pessoas intersexo como aquelas que nascem com características sexuais (cromossomos, órgãos genitais, hormônios) que não se encaixam nas definições tradicionais de masculino ou feminino.

Trajetória de luta e conquista

Céu descobriu ser intersexo aos 28 anos, após anos de questionamentos e sofrimento. Desde então, ela se dedica à militância pelos direitos da comunidade intersexo, buscando combater o preconceito e a invisibilidade.

Em 2021, deu início ao processo judicial para retificar sua certidão de nascimento. A decisão favorável da Justiça representa um marco na luta por reconhecimento e respeito à identidade de pessoas intersexo no Brasil.

A conquista de Céu é um símbolo de esperança para toda a comunidade intersexo. A visibilidade proporcionada por este caso contribui para a quebra de tabus e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

 


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