Após uma ação coletiva de 51 famílias na Inglaterra, que desenvolveram trombose após receberem a vacina da AstraZeneca, a empresa farmacêutica admitiu perante a Justiça do Reino Unido a existência de um "efeito colateral raro" associado à sua vacina contra a Covid-19. Essa síndrome, conhecida como trombose com trombocitopenia (TTS), envolve a formação de coágulos sanguíneos que podem ser graves. A admissão da AstraZeneca acontece em meio a um pedido de indenização que chega a até R$ 700 milhões por parte das famílias afetadas.

Apesar desses eventos adversos raros, o Ministério da Saúde do governo Lula (PT) enfatizou a importância da vacinação com a AstraZeneca, destacando que ela desempenhou um papel fundamental na redução de casos graves e óbitos pela Covid-19 no Brasil e no mundo. Em comunicado, o ministério ressaltou que os riscos associados à vacina são significativamente menores do que as complicações graves causadas pela própria infecção pelo coronavírus. A vacina da AstraZeneca, produzida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi amplamente utilizada, beneficiando cerca de 153 milhões de pessoas em todo o mundo.

A discussão em torno dos efeitos colaterais da vacina da AstraZeneca gerou debates políticos e de saúde pública, com algumas vozes críticas questionando a segurança e eficácia do imunizante. No entanto, o governo Lula reiterou que a vacinação é essencial para conter a propagação do vírus e salvar vidas, especialmente em um momento de redução dos casos graves e óbitos relacionados à Covid-19.

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