Estudantes do Colégio Estadual Murilo Braga participam de pesquisa com água do Açude Marcela

O objetivo é incentivar novas discussões sobre a questão da água potável, da necessidade do seu controle e da preservação das áreas de mananciais

Redação, 03 de Maio , 2023 - Atualizado em 03 de Maio, 2023

Um trabalho de pesquisa realizado por nove estudantes do 2º e 3º anos do ensino médio do Colégio Estadual Murilo Braga, em Itabaiana, orientados pelo professor de Química, Marcos Santiago, tem gerado uma expectativa na comunidade escolar por ser um dos projetos posto em prática pela escola, selecionado pelo edital do Governo de Sergipe (PIBIC Jr.).

O trabalho é realizado em parceria com o Laboratório de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (LTMA), da Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus São Cristóvão, que é coordenado pelo professor doutor Carlos Alexandre Borges Garcia.

O objetivo é  incentivar novas discussões sobre a questão da água potável, da necessidade do seu controle e da preservação das áreas de mananciais. A pesquisa também tem o objetivo de analisar a água do açude para saber se ela é adequada ou não à irrigação e ao consumo.

A análise das amostras da água já coletadas pelos estudantes no último sábado, 29, será feita tanto no laboratório do próprio Colégio Murilo Braga, usando um kit de potabilidade de água adquirido com recursos do Colégio, como também pelo laboratório da UFS, de maneira mais detalhada.

A diretora do Murilo Braga, professora Maracy Pereira, destaca que essa experiência estimula os estudantes à pesquisa e os aproxima da universidade para continuidade dos estudos.

Maracy Pereira diz que esse e outros projetos em parceria com a UFS tendem a acrescentar muito à educação básica, a exemplo dos projetos Cultura de Paz, Conecta CEMB e Consciência Negra. “Estamos disponíveis para trabalhar com metodologias ativas que ampliem o repertório do nosso estudante”, pontuou.

Os alunos foram selecionados por meio do edital do Governo do Estado PIBIC-Jr e recebem uma bolsa mensal de R$ 200 (durante 1 ano) para realizar o trabalho. “Isso é de suma importância para os alunos colocarem em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula”, destacou Maracy Pereira.

Segundo o professor Marcos Santiago, o trabalho incentiva novas discussões sobre a questão da água potável, da necessidade do seu controle e da preservação das áreas de mananciais, fundamentais ao cotidiano humano.

 

ASN


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