O assassinato do jornalista e pré-candidato a prefeito de Guarujá, Thiago Rodrigues, na madrugada desta quinta-feira (28), reacendeu o debate sobre a violência contra a imprensa no Brasil.

O crime aconteceu durante uma festa na Rua Caraguatatuba, no bairro Paecara. Segundo testemunhas, Thiago foi abordado por um homem armado que disparou várias vezes contra ele. A vítima tentou fugir, mas foi atingida por nove tiros e morreu no local.

O crime ainda está sendo investigado pela polícia, mas as autoridades não descartam a hipótese de que a motivação tenha sido política. Thiago Rodrigues era crítico da gestão do prefeito de Guarujá, Valter Suman (PSDB), e havia feito denúncias de corrupção contra o governo municipal.

O assassinato de Thiago Rodrigues é um atentado à liberdade de imprensa e à democracia. É importante que as autoridades investiguem o caso com rigor e que os responsáveis sejam punidos exemplarmente.

O crime também causou comoção na comunidade jornalística. Diversas entidades se manifestaram contra o assassinato e pediram justiça.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) disse que o crime é "um ataque à liberdade de expressão e à democracia". A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) afirmou que "a violência contra a imprensa é um crime contra a sociedade".

O assassinato de Thiago Rodrigues é mais um caso de violência contra a imprensa no Brasil. Nos últimos anos, diversos jornalistas foram mortos ou ameaçados no país.

Em 2022, foram registrados 15 casos de violência contra a imprensa no Brasil, segundo o Observatório da Liberdade de Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Desses, 10 foram casos de agressão física, quatro de ameaça e um de assassinato.

A violência contra a imprensa é um problema grave que precisa ser enfrentado. É importante que as autoridades tomem medidas para proteger os jornalistas e garantir a liberdade de imprensa no Brasil.

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