Acordei com vontade de fazer um texto sobre o AMOR para por aqui na coluna e, toda prosa, imaginei que escreveria bonito, que retiraria as melhores definições sobre o assunto das incontáveis músicas ouvidas, dos tantos textos lidos e das minhas próprias emoções emanadas da minha experiência de vida... Que decepção! Não consegui externar nem chegar perto sequer de uma definição, simplória que fosse...

Inicialmente foi frustrante, depois relaxei. Relaxei por perceber que apesar de exaustivamente debatido, o antigo e conhecido AMOR se faz incrivelmente complexo não apenas de vivê-lo, mas também de descrevê-lo. Notadamente para quem se arvorou em ser uma bambambã sobre o tema. Coitada de mim! 

Convencida, mas não vencida, decidi construir textos expondo o tema em vários subtemas e, dessa forma, quem sabe eu não consiga chegar próximo do que significa o bem-dito(?) AMOR?  Quem sabe eu não consiga dizer o porquê que ele exigi tempo disponível, admiração, entusiasmo e compreensão mútua? Quem sabe eu não possa decifrá-lo como apenas “momento” ou “estado de espírito? Talvez como uma “eterna tentativa”, e por aí vai?...

Bem, os próximos textos dirão... É só aguardar!

No entanto, para não deixar essa coluna apenas cheia de expectativas, transcrevo o texto de Clarissa Corrêa

 “Acho que o amor é um desejo de abraçar forte o outro, com tudo o que ele traz: passado, sonhos, projetos, manias, defeitos, cheiros, gostos. Acho que amor é não saber direito o que ele é, mas sentir tudo o que ele traz. É você pensar em desistir e desistir de ter pensado em desistir ao olhar pra cara da pessoa, ao sentir a paz que só aquela presença traz. É nos melhores e piores momentos da sua vida pensar preciso-contar-isso-pra-ele(a) . É não querer mais ninguém pra dividir as contas e somar os sonhos. É querer proteger o outro de qualquer mal. É ter vontade de dormir abraçado e acordar junto. É sentir que vale a pena, porque o amor não é só festa, ele também é enterro.”

Até semana que vem !!!!