O que parte da “grande mídia” ainda segue “comedida” em declarar, seja lá por quais razões, eis a verdade: as principais pesquisas eleitorais, que existem como uma espécie de “fotografia do cenário político” de um município, Estado ou País, prestaram um grande desserviço à sociedade brasileira e influenciaram sim no resultado final do 1º turno das eleições presidenciais. E aqui este colunista não está desconhecendo o potencial político do ex-presidente Lula (PT), mas na véspera da eleição, em todos os programas jornalísticos, foi “vendido” um cenário que o petista venceria “folgado”, talvez já no 1º turno.

Aquela desinformação ganhou as redes sociais ao ponto de, muitos petistas, também manipulados por um “desserviço coletivo”, por um frontal ataque à democracia, iniciarem o domingo da eleição já confiantes em uma vitória no 1º turno, e que a celebração era apenas uma questão de tempo. Aí muitos colegas da imprensa não gostam, fazem “bico”, reclamam ou contestam, mas felizmente nós temos as redes sociais. Se lá é um território livre para “fake News”, como muitos costumam dizer, este colunista rebate: graças a elas quebrou-se o “monopólio da informação”!

Se as redes sociais “desinformam” em determinados momentos, pelo menos elas representam uma espécie de “território democrático”, onde a informação chega em tempo real, na palma da mão do cidadão, seja ele rico ou pobre, petista ou bolsonarista, de esquerda ou de direita. Agora, “cortando na própria carne” e olhando para o JORNALISMO, este colunista pergunta, após o resultado das eleições desse domingo: quem mais “desinformou” na noite do último sábado? Foram as redes? Foram as pesquisas supostamente manipuladas? A imprensa não deveria, também, assumir sua parcela de culpa?

Gostando ou não do presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje ele e seus mais de 51 milhões de eleitores têm todo o direito de se sentirem prejudicados e indignados; o cenário “propagado” no sábado à noite era de um “passeio” de Lula nas urnas; com que objetivo? Impulsionar o “petismo” ou desestabilizar o “bolsonarismo”? E aqui o debate não é religioso, político ou social! É questão de ética e moral! A mesma imprensa que divulga pesquisas supostamente manipuladas é a imprensa que contesta a ética e a moral do presidente?  Para onde estão levando a imprensa? O JORNALISMO?

Temos um País polarizado, entre apoiadores de Lula e Bolsonaro, numa disputa acirrada há algum tempo, e nos 15 dias que antecederam o 1º turno das eleições, o que vimos? Diariamente, uma concentração de notícias direcionadas contra o presidente; uma campanha aberta e nada democrática por um “voto útil” forçando a desistência de candidatos à presidência: e, o pior: a divulgação de pesquisas supostamente manipuladas, apontando uma liderança “massacrante” de Lula, inclusive em Estados com forte densidade eleitoral como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul. Um vexame!

Bolsonaro venceu em três deles e a diferença em Minas foi bem abaixo do que vinha sendo propagado! E que “defesa da democracia” é essa que alguns jornalistas tanto pregam? “Pesquisas fakes” foram “jogadas” para a população, sem qualquer restrição e/ou punição, mas quem “atenta contra a liberdade” é quem está no Poder? Que os amigos comunicadores me perdoem, mas não temos nem como avaliar como seria o “recado das urnas” desse domingo se a VERDADE tivesse prevalecido. É bom lembrar que o adversário de Bolsonaro não é a imprensa, e sim Lula. Já passou da hora de sair do “ringue” e apenas noticiar o “combate”...

Veja essa!

O embate pelo governo de Sergipe irá para o 2º turno entre o senador Rogério Carvalho (PT) e o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD). Eles tiveram, respectivamente, 338.796 (44,70%) votos e 294.936 (38,91%) votos. A dúvida, agora, é para onde vão migrar os eleitores do ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), e o senador Alessandro Vieira (PSDB).

E essa!

Mesmo finalizada a votação, alguns apoiadores e eleitores de Valmir de Francisquinho ainda especulavam uma “reviravolta” na eleição de 2022. Isso está descartado! O 2º turno está definido e o que o jurídico de Valmir busca em BSB é a sua elegibilidade, direito que atualmente ele não possui por decisões da Justiça Eleitoral.  

Peso político

Agora é inegável que, com uma votação superior a 460 mil votos, mesmo que anulados, Valmir de Francisquinho pode influenciar no 2º turno das eleições. Esse “peso político” ninguém lhe tira e ele terá a possibilidade de buscar um entendimento político com os dois candidatos ao governo ou, até mesmo, liberar sua base.  

Exclusiva!

A informação que chega para este colunista é que o senador Rogério Carvalho teria feito alguma proposta a Valmir de Francisquinho buscando o seu convencimento, mas após um telefonema, o ex-prefeito de Itabaiana preferiu manter a defesa do voto no domingo (2) em si (mesmo nulo) ou liberar seu eleitorado para que decidisse como quisesse.

Nulos e abstenções

Mais de 600 mil sergipanos votaram em branco ou anularam o voto para o governo do Estado no último domingo. O número é significativo! Sem contar que mais de 300 mil se abstiveram de votar. Aí, depois, não vai adiantar reclamar!

Rogério Carvalho

Em suas redes sociais e logo após a confirmação do 2º turno, o senador Rogério Carvalho disse que “gostaria de agradecer a todos os sergipanos e sergipanas por esta vitória gigante que nós tivemos hoje e eu tenho que agradecer a todos vocês pelo amor que cada um de vocês demonstraram ter por Sergipe. Que Deus nos ilumine e nos dê forças para que a gente seja capaz de apresentar um futuro que possa mudar a vida de cada um dos nossos jovens e idosos do nosso Estado”.

Fábio Mitidieri

Também em suas redes sociais, e ao lado de seu candidato a vice, Zezinho Sobral (PDT), Fábio Mitidieri agradeceu a votação obtida pela chapa no 1º turno e manteve o otimismo para o embate direto com o petista. “Pessoal, estamos aqui para agradecer este voto de confiança e para nós é missão cumprida. Estamos no 2º turno, elegemos a maior bancada de deputados federais e deputados estaduais e vamos unir as forças. Como fé e coragem, além da confiança do povo, Sergipe vai seguir avançando”.

O “raio” do Senado I

Este colunista chegou a comentar, durante entrevistas para emissoras de rádio, nos dias que antecederam as eleições, sobre o risco de termo “um raio” caindo novamente em Sergipe, da mesma forma como ocorreu em 2018, quando foram eleitos senadores Alessandro Vieira (PSDB) e Rogério Carvalho (PT), que durante a campanha não apareciam como os favoritos.

O “raio” do Senado II

Na reta final de sua campanha eleitoral, em que não figurava na liderança em nenhuma das pesquisas de intenção de votos e sempre surgia em terceiro ou quarto lugar, o deputado federal Laércio Oliveira (PP) promoveu uma grande “virada” e foi eleito senador da República com 310.300 votos (28,57%).

O “raio” do Senado III

Na grande maioria dos levantamentos o ex-deputado federal Valadares Filho (PSB) com 267.756 votos (24,65%); o ex-senador Eduardo Amorim (PL) com 246.398 votos (22,68%); e a delegada Daniele Garcia (PODE) com 206.135 votos (18,98%) passaram a campanha se alternando na liderança, mas faltou o “oxigênio” no peito para chegarem vitoriosos na reta final.  

E agora, Jackson?

Com a vitória de Laércio Oliveira, abre-se uma reflexão: quem estava certo na decisão de promovê-lo candidato ao Senado de seu agrupamento? O ex-governador Jackson Barreto (MDB) forçou esta indicação, parecia querer a todo custo, e imaginou que Laércio não teria chances de ganhar o pleito. Daí em diante rompeu com seu grupo e foi apoiar Rogério Carvalho. Agora só lhe resta aceitar mais um senador bolsonarista...

Fala Laércio!

Em suas redes sociais, Laércio Oliveira agradeceu muito o voto de confiança dizendo que “quero agradecer e tudo só foi possível porque o cidadão comum acreditou. E eu vou transformar esse credito de confiança em muito trabalho em defesa de Sergipe e do Brasil. É impossível pagar diante do resultado. Vamos seguir em frente”.

A força de André I

Após substituir seu pai, o ex-deputado federal André Moura, já com a campanha eleitoral de 2022 em andamento, a jovem advogada Yandra de André (União) foi uma das grandes revelações da eleição com 131.471 votos, sendo a mais votada de Sergipe; resultado que passa muito pelo reconhecimento do povo sergipano ao trabalho e ao poder de articulação de André.

A força de André II

Primeiro político sergipano a liderar o governo federal na Câmara dos Deputados e, em seguida, no Congresso Nacional, André viabilizou muitos recursos para Sergipe e, sua não eleição ao Senado em 2018, representou uma das maiores injustiças daquele processo eleitoral. Hoje não é exagero dizer que nosso Estado “perdeu” tempo e dinheiro por não elegê-lo naquela oportunidade.

A força de André III

A vitória “acachapante” de Yandra talvez seja, mesmo com alguns colegas não gostando dele, um grande reconhecimento de uma parcela importante do eleitorado sergipano que foi beneficiada pelos mandatos de André e por sua atuação política no Congresso Nacional. E mesmo diante de tantas adversidades e incertezas, André deu a resposta da melhor forma: no voto!

Rodrigo e Ícaro

O União Brasil também elegeu jovem bolsonarista Rodrigo Valadares com 49.696 votos para a Câmara Federal. Outro eleito foi Ícaro de Valmir (PL), filho do ex-prefeito de Itabaiana, que ficou em segundo na avaliação popular com 75.912 votos.

PSD elegeu dois

Apenas dois parlamentares com mandato foram reeleitos. Um deles pelo PSD do governador Belivaldo Chagas e do candidato Fábio Mitidieri. O já deputado federal Fábio Reis (PSD) venceu com 75.848 votos, junto com a vice-prefeita de Aracaju, Delegada Katarina Feitoza (PSD), que foi votada por 38.135 sergipanos;

“Golias e Davi” eleitos

O outro deputado federal reeleito foi Gustinho Ribeiro (Republicanos) com 71.831 votos; o Delegado André Davi (Republicanos) também representa a renovação na Câmara Federal tendo sido eleito com 31.597 votos.

Que fase, Edvaldo!

E falando em deputados federais, quem imaginava que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), não elegeria seu candidato a deputado federal, Luiz Roberto? Com 35.564 votos, ele fica na suplência. Agora, depois de não apoiar Katarina e Nitinho (PSD), o prefeito da capital repete 2014, quando também deixou a desejar e ele próprio, após duas passagens pela PMA, não se elegeu deputado federal naquele momento.

Renovação na Alese

As previsões deste colunista se confirmaram sobre a Assembleia Legislativa de Sergipe. Assim como ocorreu com a Câmara de Vereadores de Aracaju, na eleição de 2020, já sem as tradicionais coligações para proporcionais, a renovação no parlamento estadual foi superior a 62% em 2022.

Cristiano x Lidiane

O deputado estadual mais votado em Sergipe foi o ex-prefeito de Ilha das Flores, Cristiano Cavalcante (União) com 45.314 votos; a segunda colocada também é outra surpresa: a esposa do prefeito de Aquidabã, Lidiane Lucena (Republicanos), com 37.332 votos.

Nomes novos

A renovação se consolidou com outros nomes como Marcos Oliveira (PL), Carminha (Republicanos), Linda Brasil (PSOL), Paulo Júnior (PV), Pato Maravilha (PL), Áurea Ribeiro (Republicanos), Netinho Guimarães (PL), Jorginho Araújo (PSD), Marcelo Sobral (União), Kaká Santos (União), Chicão do Correio (PT), Luizão Dona Trampi (União) e Neto Batalha (PP).

Reeleitos

Foram reeleitos os deputados estaduais Jeferson Andrade (PSD), Luciano Bispo (PSD), Maísa Mitidieri (PSD), Adaílton Martins (PSD), Georgeo Passos (Cidadania), Garibalde Mendonça (PDT), Luciano Pimentel (PP), Ibrain de Valmir (PV) e Samuel Carvalho (Cidadania).

Student Maker

A educação empreendedora e tecnológica é um dos pontos mais citados quando se trata de ensinar e preparar crianças e jovens para o cenário atual de mercado de trabalho. Essa é a proposta da Student Maker, preparar e desenvolver as habilidades das crianças para serem inseridas no novo mundo, através da Educação Tecnológica e da Inteligência Empreendedora, proporcionando totais condições para a disputa de uma vaga no mercado de trabalho.  

Educação Tecnológica

Além de beneficiar diretamente o mercado de trabalho e a economia, a Educação Tecnológica e Inteligência empreendedora floresce o que tem de melhor nas crianças e nos jovens da Geração Alpha, nascidos depois de 2010, com total acesso à internet e a tecnologias. 

Newton Vinicius

De acordo com o educador que está à frente da Student Maker, Newton Vinicius, as crianças de hoje já nasceram em um mundo digital, onde as relações sociais têm extrema importância e são pautadas na tecnologia. “A Student Maker é uma empresa que entende que o aluno é um ser biopsicossocial, e por isso, é preciso respeitar as condições biológicas, o cognitivo para cada idade e as habilidades que o aluno vai desenvolver em cada época da sua vida”, explica. 

Futuro do trabalho

Segundo o Fórum Econômico Mundial (FEM) que publicou no fim de 2020 “O relatório do futuro do trabalho”, existe a dificuldade das empresas globais de aproveitar o potencial de crescimento da nova adoção tecnológica, com a escassez de profissionais com habilidades chaves, principalmente na área tecnológica. O FEM ainda cita que há 15 habilidades que vão estar em alta até 2025, como criatividade, liderança, inteligência emocional, monitoramento e controle de tecnologias, dentre outras. 

Educação empreendedora

Neste contexto, a Student Maker implementa nas Escolas a educação empreendedora na formação dos alunos que passa pela adoção de novas tecnologias, inovando as metodologias de aprendizagem para serem estimulantes, com atividades que desenvolvam a criatividade, a colaboração e o pensamento crítico, e assim tornar as crianças protagonistas da própria vida.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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