Emília poderá “desidratar” se demorar na construção de grupo político

Habacuque, 05 de Fevereiro, 2024

Este colunista pode (e deve) até ser criticado por aliados e defensores da pré-candidatura à prefeita de Aracaju da vereadora Emília Corrêa, mas há de se externar uma constatação: que a parlamentar não gosta que falem por ela, que antecipem suas posições e que têm dificuldade em formalizar alianças políticas, isso todo mundo já tem conhecimento. O fato agora é que, para o titular deste espaço, o tempo começa a correr contra Emília no sentido que, sua demora por definições agora pode ser prejudicial.

Desde meados de 2023 que Emília Corrêa aparece bem posicionada em todos os levantamentos para a PMA. Isso é inegável! Só que para a maioria daqueles que fazem a classe política, a vereadora é carente de um forte agrupamento dando sustentação a seus projetos. Não à toa que ela já perdeu outras oportunidades de ascender para cargos maiores justamente por não ter um grupo lhe apoiando, lhe ajudando na condução eleitoral.

O discurso de Emília é de que “se for para fazer alianças políticas, ela prefere não disputar uma pré-candidatura majoritária”; isso soa bem para muita gente, é verdade, mas este não chega a ser um “quantitativo” que lhe dê condições de vencer uma eleição majoritária. O tempo vai passando, já estamos no ano eleitoral e Emília segue sem grupo, sem densidade e parece apostar apenas na força do seu mandato de vereadora para chegar à PMA, o que é bem improvável.

Os projetos estão em formatação e o bloco governista pode ter duas ou até três alternativas para a Prefeitura de Aracaju, com uma série de partidos, políticos e lideranças com e sem mandato; a oposição (leia PT e PSOL) pode vir com dois projetos próprios ou até mesmo com uma composição totalmente de Esquerda, numa Frente Progressista, com o apoio de Lula, a Federação (PV e PCdoB), além do Solidariedade e do próprio PSOL, que pode somar com o Partido dos Trabalhadores.

Em síntese, todos estão se movimentando, enquanto que Emília Corrêa precisa demonstrar que quer liderar um projeto político desde já! Este colunista lembra aos desavisados e até a alguns críticos que em breve teremos a famosa “janela partidária”, que é legal e é o momento em que os pré-candidatos a prefeito e a vereador definem suas filiações e buscam aqueles agrupamentos que eles vão caminhar. E, se não se posicionar, Emília pode ter dificuldade até para montar uma chapa de vereadores.

A verdade é que são os aliados e os pré-candidatos a vereador que irão percorrer as ruas e avenidas, os bairros mais periféricos defender o nome de Emília para a PMA. Em síntese, se ela não tiver uma “base forte”, se ela demorar para construir um projeto majoritário sólido, a tendência em começar a “desidratar” nos próximos meses. A política está cada vez mais profissional e, sozinha, a vereadora corre o risco de nem ir para o 2º turno. Fica para a reflexão...

 

Veja essa!

Para quem acha que este colunista está exagerando, mais um dado: o novo partido de Emília, o PRD (fusão do Patriotas e PTB) está sob o comando do deputado federal Thiago de Joaldo (PP), que estava recentemente no lançamento da pré-candidatura a prefeito do vereador Fabiano Oliveira (PP) pelo bloco governista.

 

E essa!

Outra legenda que poderia “recepcionar” Emília é o PSDB que é presidido em Sergipe pelo irmão de Thiago e prefeito de Itabaianinha, Danilo de Joaldo, que é aliado do governador Fábio Mitidieri e pode acompanhar a aliança nas próximas eleições. Pelo menos em seu município ele quer todo o bloco governista em seu palanque...

 

Sobre o PL

Esta semana veio à tona que o vice em uma chapa encabeçada por Emília Corrêa será indicado pelo ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL). Ela não confirma, mas como construir uma candidatura majoritária sem o PL? Este colunista já antecipou, mas vai repetir: o nome pronto para ser indicado é o do ex-senador e médico Eduardo Amorim.  

 

É bolsonarista ou não?

Outro questionamento que muitos defensores de uma pré-candidatura de Emília Corrêa é saber se ela vai assumir algum tipo de posicionamento político alinhado com as pautas defendidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Tem bolsonarista que só vai acompanhar a vereadora após ouvir suas posições políticas...

 

Olho nela!

Este colunista vai antecipar aqui algo para ser cobrado mais adiante, mas é bom os pré-candidatos a prefeito e pré-candidatas à prefeitura ficarem de olhos abertos para o projeto de Candisse Matos (PT). Realmente ela talvez não tenha a densidade necessária para vencer a eleição, mas com as redes sociais e o apoio da militância de Esquerda, seu nome pode crescer na disputa.

 

Violência no Futebol I

Cenas lamentáveis marcaram as horas que antecederam o clássico sergipano entre Sergipe e Confiança, no Batistão, nesse domingo (4). Um dia que seria de festa para o com o maior evento esportivo do nosso Estado, ficou marcado por muita violência protagonizada por vândalos infiltrados em torcidas organizadas que entraram em confronto armado e físico em vários bairros da Grande Aracaju. São cenas que afastam os torcedores das praças esportivas.

 

Violência no Futebol II

O governador já se posicionou, mas é preciso que atitudes mais enérgicas sejam adotadas, porque tivemos os tristes registros de homicídios e muita gente ferida sendo encaminhada para os hospitais públicos. Não custa lembrar que, no sábado (3), numa partida do Itabaiana (clube do interior) contra o CRB de Alagoas, duas bombas foram arremessadas de fora para dentro do estádio por vândalos com o objetivo de atingir torcedores do time serrano.

 

Violência no Futebol III

Não custa lembrar que vem aí um jogo com “casa cheia” entre o Flamengo e o Bangu, no próximo dia 15, onde qualquer imprevisto pode ter repercussão nacional de forma bem negativa para o nosso Estado. O espaço não está aqui para incriminar os torcedores em geral. Talvez nem seja necessário banir as torcidas organizadas. A melhor alternativa talvez seja a identificação e punição de que vai para o campo apenas para vandalizar.

 

Deijaniro Jonas I

O Colégio de Procuradores de Justiça empossou o novel Procurador de Justiça Deijaniro Jonas Filho. O membro foi promovido ao cargo, pelo critério de merecimento, após 31 anos de atuação como Promotor de Justiça. A solenidade ocorreu no Auditório Promotor de Justiça Valdir de Freitas Dantas, no Edifício-Sede do MPSE, reuniu membros e servidores da instituição, familiares do empossado e diversas autoridades.

 

Deijaniro Jonas II

Acompanhado pelos Procuradores de Justiça Rodomarques Nascimento e Celso Luís Dória Leó, Deijaniro Jonas Filho ingressou no plenário e, após aberta a sessão solene, prestou o juramento de praxe e assinou o termo de posse lido pelo Secretário do Colégio de Procuradores de Justiça, Paulo Lima de Santana. Em seguida, recebeu do Procurador-Geral de Justiça, Manoel Cabral Machado Neto, o Colar do Mérito Tobias Barreto, conferido através do ato nº 04/89 do Colégio de Procuradores de Justiça.

 

Deijaniro Jonas III

“Ao longo desses 31 anos, enfrentamos muitos desafios, sempre pensando no melhor para sociedade. E, agora, na condição de Procurador de Justiça, temos o mesmo foco, as mesmas metas e os mesmos objetivos: servir a sociedade sergipana. Sempre tendo como base a Constituição Federal, os valores esculpidos na minha formação, por minha família, e tudo decorrente do aprendizado obtido nesse caminho”, frisou.

 

Manoel Cabral Machado

Encerrando a solenidade, o Procurador-Geral de Justiça, Manoel Cabral Machado Neto, reiterou votos de sucesso ao novo colega do Colegiado. “Doutor Deijaniro chega ao mais alto grau da carreira no Ministério Público pelos seus méritos, por anos de dedicação à nossa instituição, sempre pautado pela preservação e proteção do interesse público. Que Deus o abençoe e conceda muito êxito e ainda mais brilho nessa nova etapa da sua carreira”, pontuou o PGJ.

 

Escolha merecida

A posse de Deijaniro Jonas foi marcada por forte emoção para muitos dos presentes quando do seu discurso, em especial pelas manifestações e homenagens que prestou a seus pais. O novo Procurador de Justiça tem inúmeros serviços prestados ao povo de Sergipe através do Ministério Público e na defesa da coletividade. O critério de merecimento foi muito bem aplicado e este colunista, talvez em nome de muita gente que reconhece e aplaude o legado de Deijaniro, vai exaltar e aplaudir. Um mérito ainda maior considerando as qualificações dos seus demais concorrentes.

 

Simone Fraga I

A juíza Simone de Oliveira Fraga, titular da 3ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, foi escolhida para nova vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça de Sergipe. Chegando a 30 anos na magistratura, ela ascende ao 2º Grau pelo critério de merecimento. A cerimônia de posse ocorrerá no dia 21/02, às 10h, no Palácio da Justiça.

 

Simone Fraga II

Simone Fraga é natural de Pinhão (SE). Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (1989) e mestrado em Direito do Estado e Sociedade pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006). Foi aprovada em concurso para magistratura do TJSE e nomeada juíza substituta da Comarca de Porto da Folha em 30 de março de 1994.

 

Simone Fraga III

Passou também pelas Comarcas de Frei Paulo, Riachuelo e, em maio de 2002, foi promovida para a 3ª Vara Cível de Aracaju, onde foi premiada, em algumas oportunidades, pela redução do índice de congestionamento processual. Integrou a Turma Recursal, foi juíza-auxiliar da Presidência, na função de gestora do Departamento de Precatórios, de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2021, e substituiu desembargadores em diversas ocasiões.

Nova vaga

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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