De olho em 24! Itabaiana terá uma das eleições mais acirradas de Sergipe!

Habacuque, 01 de Dezembro, 2022

De um lado o grupo do deputado estadual reeleito Luciano Bispo (PSD), um político vitorioso e que conta com o apoio irrestrito do governador eleito Fábio Mitidieri (PSD) e do seu fortíssimo agrupamento; do outro, o grupo do ex-prefeito Valmir de Francisquinho (PL), possivelmente apoiando a reeleição do atual prefeito Adaílton Sousa (PL), e que tem expressão política reconhecida em todo Agreste sergipano. Este é o cenário montado por este colunista que, mesmo faltando quase dois anos, já está definido para a disputa pela Prefeitura Municipal de Itabaiana, em 2024.

Ainda durante a campanha eleitoral desse ano, Luciano Bispo já sinalizava que seu agrupamento político teria uma “alternativa” bastante competitiva para disputar a eleição de prefeito de Itabaiana; mais recentemente, em entrevista à TV ITNET, ao jornalista Luiz Carlos Focca, o deputado reconheceu que seu grupo apresentará um candidato e que seu nome é um dos que podem disputar o pleito municipal; há, ainda, quem acredite que Luciano pode novamente apoiar o empresário Édson Passos ou o atual vice-prefeito Neném de Verso, que hoje é adversário do atual gestor.

Já do outro lado o nome natural para disputar a reeleição é o prefeito Adaílton, mas há quem já especule uma possível candidatura do ainda deputado estadual (e agora elegível, segundo a Justiça Eleitoral) Talysson Costa (PL), como também seu próprio pai Valmir de Francisquinho. Alguns aliados vão além e defendem uma pré-candidatura dele em Aracaju ou em Nossa Senhora do Socorro, baseados nos sucesso de Valmir durante a campanha eleitoral desse ano, para o governo do Estado, algo improvável para este colunista, que aposta na “concentração de forças” na região Agreste...

Como se não bastasse este cenário “inflamado”, não se pode descartar o agora deputado estadual eleito Luizão Dona Trump (UNIÃO) e, muito menos, o histórico grupo dos Teles de Mendonça, que hoje conta como uma das líderes, a ainda deputada Maria Mendonça (PDT). Está claro, então, que o momento político de Itabaiana, após a disputa estadual, ainda está muito “aquecido”! Luciano Bispo, que tem o apoio do atual governador Belivaldo Chagas e de Fábio Mitidieri, tenta levar recursos para a cidade, através de uma obra, que a prefeitura não demonstra interesse em receber.

O ambiente está tão “nervoso” que do lado do agrupamento do prefeito já se anuncia a volta da Micarana; por sua vez, após um recente “estranhamento” com o prefeito Adaílton, Luciano Bispo também confirmou a realização de um grande evento na cidade, no mesmo “porte” da Micarana, declaração que “inflamou” ainda mais os dois agrupamentos políticos. Tanto que a troca de acusações se tornou pública! Em contrapartida, aliados do “pato” tentam responsabilizar Luciano com ataques sobre “obras paralisadas” no município.

É bem verdade que as disputas municipais, geralmente, são mais acirradas até por serem regionalizadas; teremos embates interessantes em São Cristóvão, Capela, Itaporanga, Lagarto, Simão Dias, Poço Verde, Ribeirópolis, Gararu, dentre outros, mas, na humilde análise deste colunista, não restam dúvidas: de olho em 24, Itabaiana terá uma das eleições mais acirradas de Sergipe! Ainda mais se o embate entre Luciano Bispo e Valmir de Francisquinho se efetivar. Todas as atenções estarão voltadas para o Agreste porque, certamente, de lá sairá faísca...

 

Veja essa!

O prefeito de Aquidabã, Mário Lucena, negou que estaria articulando contra o governador eleito Fábio Mitidieri na Alese; ele disse à FAN FM que “é apenas contrário à diminuição do valor das emendas impositivas” dos parlamentares, o que daria mais “oxigênio” para Mitidieri iniciar o primeiro ano do governo.

 

E essa!

O que chama a atenção deste colunista é que o prefeito de Aquidabã não foi eleito deputado estadual, e sim sua esposa, Lidiane Lucena, mas que ele é quem tem se manifestado, publicamente, sobre o mandato. Como perguntar não ofende nunca, quem exercerá o mandato de fato? Mário ou Lidiane? Ou será um “mandato coletivo”?

 

Bomba!

Ainda sobre essas emendas impositivas, este colunista percorreu os bastidores da Assembleia Legislativa e tomou conhecimento que um “político interessado” estaria propondo aos deputados que perderam a eleição deste ano e exercem seus mandatos até 31 de janeiro apenas um “entendimento” para que eles não permitam a redução das emendas.

 

Exclusiva!

O assunto é tão sério que o “político interessado” tem entrado em contato, de deputado em deputado, buscando uma maioria que não possui. O problema é que teve gente “gastando demais” na campanha eleitoral de 2022 e agora está com “a faca no pescoço” e precisa honrar os compromissos. Este colunista anda um pouco afastado, mas Sergipe é pequeno...

 

Sobre Gararu I

Há uma polêmica formada, sobretudo por pessoas ligadas ao candidato a governador derrotado Rogério Carvalho (PT), diante da eleição para eleger a presidência da Câmara Municipal de Gararu, que resultou na derrota da prefeita Zete de Janjão. O vice-prefeito rompeu com a gestora e levou a esposa e vereadora para votar com a oposição.

 

Sobre Gararu II

O que este colunista tomou conhecimento é que houve um “acordo dos anos 70” na região; confessa que não entendeu direito, mas antigamente os “acordos” eram firmados em dois almoços: um antes e outro depois do combinado; hoje em dia, este colunista confessa que já não sabe como isso é feito...

 

Boa relação

O governador eleito Fábio Mitidieri falou sobre a boa relação com o senador Alessandro Vieira e com a vice-governadora Eliane Aquino. Eles estiveram juntos na Inglaterra, durante o Encontro de Lideranças. “Sempre tive boa relação com Alessandro Vieira, ele me apoiou no segundo turno e aproveitei que estávamos juntos no evento da Fundação Lemann para agradecer novamente. Sobre Eliane, estávamos em lados opostos nas eleições, mas sempre a considerei uma amiga, sempre tive uma relação pessoal muito boa”.

 

Fábio com Lula I

Durante encontro com o presidente Lula, em Brasília, o governador eleito Fábio Mitidieri levou demandas de Sergipe como ampliação do Porto e conclusão da BR-101.  A reunião ocorreu em Brasília, com lideranças do PSD, para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). 

 
Fábio com Lula II

“Disse ao presidente que estava lá porque a campanha acabou e agora é hora de fortalecer o nosso estado e nossa parceria. Ele, como presidente do Brasil, e eu, como governador de Sergipe, temos que pensar no melhor para o nosso povo. Vamos ter uma segunda reunião para discutir melhor sobre as demandas e necessidades de Sergipe. Como falei durante a campanha, iria bater na porta de quem vencesse o pleito presidencial para atrair mais recursos pra nosso estado e é isso que estou e vou continuar fazendo”, declarou.

 

Fábio com Lula III

Questionado sobre o apoio de Rogério Carvalho na relação do governo do Estado com Lula, Fábio afirmou que não tem objeções para parcerias que envolvam o desenvolvimento de Sergipe. “Espero contar com todos os parlamentares de Sergipe, senadores e deputados federais, inclusive os recém-eleitos. Rogério, como senador, se puder trazer mais recursos para Sergipe, será muito bem-vindo”.

 

Inglaterra

O governador eleito comentou a viagem à Inglaterra, onde participou da primeira missão internacional representando o Estado como chefe do Executivo. O evento foi promovido pela Fundação Lemann com objetivo de criar um espaço de diálogo e troca de experiências entre membros da sociedade civil, pesquisadores e lideranças públicas do Brasil e do mundo. Uma das pautas discutidas foi educação e evasão escolar.

 

Georgeo Passos I

O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) solicitou ao Governo do Estado que reavalie a legislação que trata dos benefícios fiscais para empresas que pretendem se instalar em Sergipe. O parlamentar pediu que esta análise seja feita junto à Assembleia Legislativa e Secretaria da Fazenda – SEFAZ.

 

Georgeo Passos II

“É uma lei de 1991, que já tem mais de 30 anos. Quando foi feita pelo saudoso governador João Alves Filho, conseguiu atrair várias industrias para Sergipe. Afinal, com o Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial - (PSDI), as empresas se instalavam no estado e ganhavam alguns benefícios, dentre eles, benefícios fiscais. Redução do ICMS (por exemplo)”, explicou Georgeo.

 

Georgeo Passos III

O deputado defende que antes da renovação dos benefícios o programa seja todo avaliado, para saber se as empresas estão ofertando os empregos prometidos. “Sergipe precisa de geração de emprego e renda. Não adianta o Governo do Estado abrir mão de receita se a empresa também não cumpre com sua obrigação de empregar”, pontuou.

 

Benefícios fiscais

Georgeo lembrou do avanço da tecnologia nos últimos 30 anos e ponderou: “são pontos que devem ser acrescentados no corpo dessa Lei. E a gente investigar se todas as empresas que recebem os benefícios fiscais continuam empregando o número de funcionários que prometeram ao Estado de Sergipe”.

 

Jefferson Lima I

O presidente municipal do PT de Aracaju e historiador, Jefferson Lima, foi convidado para participar da reunião do Grupo de Transição na reestruturação da Secretaria Nacional de Juventude, ao qual já fez parte desta mesma pasta como Secretário Nacional durante o governo da Dilma Rousseff em 2016. O primeiro passo foi dado em uma reunião no dia 24 de novembro, e nas próximas semanas acontecerão outras reuniões em Brasília.

 

Jefferson Lima II

O motivo da convocação de Jefferson para contribuir no Grupo de Transição é devido a sua contribuição como secretário nacional de juventude do governo Dilma em 2016 e pela construção das Políticas Públicas de Juventude (PPJs), como o Estatuto da Juventude, Identidade Jovem e do Conselho Nacional de Juventude. Jefferson Lima é historiador, ex-secretário nacional e estadual de Juventude do PT e ex-secretário nacional de juventude do governo da ex-presidente Dilma Rousseff e ainda jovem assumiu a presidência municipal do PT em Aracaju.


Laércio Oliveira I

O senador eleito Laércio Oliveira está no Rio de Janeiro, onde é um dos palestrantes do X Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, promovido pela FGV. Em seu discurso, ele destacou que que o mundo estava focado na transição para uma energia mais limpa,  mas  após a pandemia e, principalmente, a partir do início da guerra da Rússia com a Ucrânia, a questão da segurança energética passou a ter tratamento prioritário e defendeu que o país deve ser autossuficiente.

 

Laércio Oliveira II

“Na COP27, realizada recentemente no Egito, o que se viu foi a crise energética vencer a ambição climática, tendo a segurança no abastecimento falado mais alto, a ponto de até mesmo a proposta de redução do uso do carvão não ser contemplada no texto final dessa Conferência do Clima, promovida pelo ONU. O documento da COP27 trata da transição para energias renováveis e sistemas de energia de baixa emissão, como forma de resolver a atual crise energética, deixando espaço para que o gás natural esteja inserido nas estratégias de descarbonização”, explicou o parlamentar.

 

Laércio Oliveira III

Ele ressaltou a importância do gás  natural como o combustível da transição energética, por ter um teor mais baixo de carbono, dentre os combustíveis fósseis, e poder atender às necessidades de suprimento de energia nos momentos de queda de produção das fontes renováveis, dada à sua característica de intermitência da geração, dependente de fatores naturais como ciclos de chuvas, ventos e ensolação.

 

Integração energética

Laércio explicou ainda que o gás natural é considerado como o combustível da integração energética capaz de estar presente em diversas alternativas de suprimento energético, inclusive na produção do hidrogênio azul, servindo também como matéria prima, na produção de fertilizantes nitrogenados e na petroquímica. “Diante de todo esse cenário, venho aqui defender um outro conceito que entendo que deveremos perseguir: a total independência energética do Brasil”.

 

Aumento da produção

Segundo o senador eleito, o Brasil hoje é importador de gás natural da Bolívia, cuja produção é decrescente e a entrega de volumes contratados não é segura, e do GNL importado, que tem enorme volatilidade de preços, expondo por demasia todo o mercado consumidor interno. “Estou aqui a defender um aumento da produção nacional de gás natural, de forma a tornar o Brasil autossuficiente e talvez até mesmo passar a ser exportador de GNL”.

 

Mercado interno

“Nesse propósito, precisamos crescer a produção nacional. Assim, importante entender a questão da reinjeção do gás natural nos poços de petróleo, de forma técnica, transparente e livre de preconceitos, buscando identificar os volumes que poderiam deixar de ser reinjetados e passarem a ser escoados, criando estímulos para que maiores volumes de gás nacional sejam trazidos para atender o mercado interno”, disse o senador eleito.

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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