Os servidores do município de São Cristóvão participaram, na manhã desta quarta-feira (07), de uma oficina referente a elaboração de termo de referência. A ação faz parte do Programa Cidade Empreendedora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no qual o município sancristovense foi integrado no mês de setembro.

O Programa Cidade Empreendedora é um projeto que busca transformar os municípios por meio da geração de um ambiente de negócios para o desenvolvimento, dinamizando a economia, e gerando emprego e renda para a população. Organizada em seis eixos estratégicos, a iniciativa do Sebrae aborda políticas como a gestão municipal, lideranças locais, desburocratização, sala do empreendedor, compras governamentais e o empreendedorismo na escola.

Dividida em três capacitações, a manhã de quarta-feira contou com uma oficina sobre elaboração de termo de referência, enquanto na quinta-feira (08) acontecerá uma oficina sobre aquisição de produtos da agricultura familiar, pela manhã, e uma capacitação de estímulo a pequenos negócios, no turno da tarde.

De acordo com o diretor de indústria, comércio e serviço da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (Semdet), Márcio Monteiro, essas oficinas irão contribuir para a elaboração e otimização de tempo em projetos internos, além de ampliar o leque de pessoas atendidas pelos programas do município.

“O nosso foco é prestigiar o pequeno empreendedor ou agricultor para que ele possa crescer e até se formalizar se for o caso e se tornar um fornecedor constante da merenda escolar do município e poder atuar também prestando serviços, fornecendo produtos e estimulando uma economia com sustentabilidade em São Cristóvão”, disse.

Márcio Monteiro, diretor da indústria, comércio e serviço da Semdet

Durante a oficina, o palestrante e consultor do Sebrae, Sérgio Cintra, explicou a importância de se elaborar um bom termo de referência, como especificar e definir o produto que precisa ser licitado. Segundo ele, “o foco do eixo de compras do Cidade Empreendedora é fazer com que o dinheiro fique no município e que incentive o comércio local”.

Uma das servidoras participantes, a técnica da Semed, Sofia Feitosa, pontuou que essas oficinas servem para mostrar que a Prefeitura deve oferecer o melhor para a população a partir de um menor custo para a administração pública. “Nós iremos poder fazer isso de forma mais transparente, priorizando o que é colocado como princípio pela Lei º 14.133, trazendo temas da sustentabilidade para administração pública como eficácia, eficiência e para que assim, possamos efetivar esse tipo de ação das Prefeituras e dos órgãos públicos”, declarou.

Fotos: Heitor Xavier