ITABAIANA... QUANDO FARÁ?

José de Almeida Bispo, 18 de Março, 2023 - Atualizado em 18 de Março, 2023

"É para corrigir os anacronismos e fazer jus à história tal qual ela foi, que propõe a Lei aqui exposta."

Antes tarde do que nunca.
O trecho em destaque faz parte da justificava da sociedade dorense, por seus representantes, em corrigir um erro grosseiro, mediante a Lei Municipal número 170, de 22 de outubro de 2010, na interpretação da história do velho povoado dos Enforcados, que tomou o nome de Nossa Senhora das Dores, desde que virou paróquia, em 1858.
A citada Lei 170 corrige uma grave distorção, comum em Sergipe, que é a de considerar como emancipação apenas a data de elevação ao status de cidade.

Correções justas.

Como o caso de Nossa Senhora das Dores – até 12 anos atrás – estão quase todas as outras 39 cidades que foram emancipadas como vilas. Desde as mais antigas - Itabaiana e Lagarto que como vila passaram 191 e 183 anos, respectivamente - às que passaram apenas poucos anos, logo recebendo o status de cidade, como o caso de Ribeirópolis, emancipado em 1933 e tornado cidade em 1938.
Ribeirópolis foi a última sede municipal de Sergipe a receber primeiro status de vila; para depois o de cidade.
Canhoba, foi a primeira sede municipal a receber diretamente o status de cidade(*), depois de São Cristóvão, em 1º de janeiro de 1590 e Aracaju, em 17 de março de 1855.
Falta Itabaiana tornar grande sua data de nascimento: 30 de outubro.
Além de preservar a importância de 28 de agosto, também a de sua verdadeira Emancipação, em 20 de outubro, quando se tornou município, com Casa de Câmara e Cadeia, em 1697.

(*)A partir do Decreto-Lei 311, 2 de março de 1938, toda e qualquer elevação a Município, obrigatoriamente tornou a sua sede em cidade; em não em vila, como foi usual até então.

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