DAS 240 AÇÕES DO PAC, 7 SÃO PARA ITABAIANA.

Duplicação da BR ainda é um projeto.

José de Almeida Bispo, 12 de Agosto, 2023 - Atualizado em 12 de Agosto, 2023

O programa de investimentos públicos lançado na última quinta-feira, pela Governo Federal promete ser generoso com Sergipe, alocando-lhe o maior valor por estado. São 240 ações, cinco ou seis que, se executadas, e aproveitadas pelo Governo do Estado pode finalmente tirar o estado da estagnação por quem vem passando há quase uma década.
Por outro lado, a miuçalha de pequenas obras, se executadas certamente turbinará a economia no varejo, com benefícios diretos à maioria dos municípios afetados positivamente.
Das 240 ações previstas para o estado de Sergipe, 6 delas são direta e unicamente em benefício do município de Itabaiana.
A sétima, mais visível e desejada – a duplicação da BR-235 – o Programa só contempla o projeto; porém não ainda as demais etapas do processo. E afeta também as populações do Agreste e alhures, ao longo da estrada. Ficando a ação carente de outros projetos.
Como lembrete, o asfaltamento do mesmo trajeto, finalizado em 1974, teve seus estudos realizados entre 1968 e 1971 – todo dia passavam medindo a estrada. Finalmente, a minha professora primeira teve que mudar sua escola e residência ao fim de 1971, porque naquele ano foram iniciadas “as obras d’artes”, pontes e ponteões, a partir do início na BR-101, onde hoje fica o trevo para Itabaiana. A minha escola funcionava à beira da estrada de rodagem, uns cinquenta metros subindo a ladeira, a partir de pardal, lado da serra.
Logo, não será novidade se demorar mais do que os legítimos anseios serranos querem.

Pobre cultura

Chama a atenção que o Programa somente aloca recursos para a área cultural para oito projetos, no estado; sendo um na capital, e os outros sete para São Cristóvão. Presume-se que houve cochilo no Governo do Estado em alargar mais este setor, visto que São Cristóvão tem uma inquestionável importância no estado, mas a ele é indispensável agregar outros destinos turísticos, mediante sua cultura.
Turista algum virá a Sergipe ver o que pode ver em qualquer lugar do mundo; mas aquilo que só nós temos. Contanto que, claro, que não lhe falte a estrutura.
E Cultura sem os rendimentos do Turismo é auto louvação idiota. Tem que mostrar e se auto financiar com isso.
Ao menos no Novo PAC, um setor que precisa urgentemente acordar para bem administrar os recursos que tem, e os outros que podem deles advirem ficou pela metade. Uma pena.

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