Atos a favor de Bolsonaro surpreendem e oposição agora recorre ao STF

Habacuque, 08 de Setembro, 2021 - Atualizado em 10 de Setembro, 2021

Todas as manifestações de apoio ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), nesse 7 de setembro (dia da Independência do Brasil), nas 27 capitais do País surpreenderam e ficaram acima da média. Por mais que a “grande mídia” e alguns setores tentem minimizar e “desviar o foco”, o que está posto é que tivemos uma clara demonstração de “força política”, de liderança e densidade eleitoral, ou seja, quem pensou que Bolsonaro estava fragilizado, politicamente, agora tem a percepção que o chefe do Executivo reúne condições reais de chegar à reeleição em 2022.

É evidente que foram registrados protestos contra o governo do presidente e não há nada mais democrático que isso, mas essas manifestações não chegaram nem perto da concentração de público nos eventos a favor de Jair Bolsonaro. Diferente de alguns setores da imprensa que tentam distorcer a realidade dos fatos, este colunista não está aqui a dizer que Bolsonaro faz o melhor dos governos, mas é fato e real que ele tem um poder de liderança expressiva e que a maioria dos “presidenciáveis” consegue agregar tanta gente como ele em atos públicos.

A análise aqui é feita em cima das mobilizações e dos protestos realizados e confirmados no 7 de setembro. De norte a sul do País, inclusive no Nordeste, houve mobilização, houve adesão. Alguns setores da “grande mídia” tentaram desvirtuar a informação com argumentos “falidos” como “aglomeração, falta de uso de máscaras, dentre outros” que, para uma parcela significativa da população já não convence; foi dito repetidas vezes, que os atos soaram como um “tiro no pé” pelo fato do presidente ter se posicionado contra a postura e decisões do STF.

Ainda mantendo o compromisso com a informação, sejamos práticos e claros: os bolsonaristas que foram para as ruas, no Brasil inteiro, que apoiam o governo federal, também estão descontentes com as decisões do Supremo, de algumas instituições, e do próprio Congresso Nacional. Quem elege ou não um presidente da República no Brasil não é o STF ou TSE, mas o povo nas ruas! E muitos congressistas pensam da mesma forma, alguns até mais experientes e conhecem como se comporta o eleitorado, mas não se manifestam para não entrarem em conflito com os magistrados.

É evidente que há um desconforto institucional entre o presidente da República e o Supremo Tribunal Federal, mas ao receber tanto apoio nessa terça-feira, Bolsonaro percebeu que não “caminha sozinho” e até joga a pressão para o Congresso Nacional, que também será avaliado nas urnas no próximo ano. Os desdobramentos dos atos ainda são desconhecidos, mas para este colunista já está claro que não há, definitivamente, espaço para uma terceira via no País, ou seja, a tendência natural é que o embate em 22 siga polarizado entre Lula (PT) e Bolsonaro.

Mas voltando às manifestações do 7 de setembro, o fato é que a oposição foi surpreendida, inclusive em Estados onde não se esperava tanto apoio ao governo de Jair Bolsonaro. Como a eleição se conquista no voto e não com discursos, certamente há muita gente avaliando e analisando bem que posição política assumir, de agora em diante. Ao perceberem que nomes como Moro, Ciro, Dória, Leite, Huck, dentre outros não emplacaram, a aposta passou a ser Lula. Agora, a “grande aposta” para fazer frente a Bolsonaro parece ser o STF. Quem diria...

 

Veja essa!

O PSDB, legenda que comandou o País por dois mandatos de FHC e que até 2014 polarizou as eleições presidenciais com o PT, parece ter perdido o rumo desde 2018 e não consegue mais se situar, nacionalmente. Agora seus líderes programam uma reunião da Executivo Nacional para tratar sobre o apoio de um possível impeachment de Jair Bolsonaro.

 

E essa!

Os tucanos não conseguem agregar em torno dos presidenciáveis João Dória e Eduardo Leite, não convenceu Luciano Huck e agora já “flerta” nacionalmente com o PT, legenda que passou duas décadas fazendo oposição serrada no País. Não é à toa que em São Paulo são fortes os rumores de uma saída de Geraldo Alckmin (líder nas pesquisas) para disputar o governo por outra legenda.

 

Sergipe é retrato

A fragilidade do PSDB no País se repete em Sergipe, onde o partido não tem um deputado federal ou senador, tem apenas uma deputada estadual e nenhum vereador na capital e nenhum prefeito pelo interior sergipano. O único projeto da legenda, no momento, aparentemente, é uma pré-candidatura de Eduardo Amorim ao Senado. O “ninho tucano” está esvaziado...

 

Legendas em extinção

Com o veto do governo federal contra a federação partidária (união de legendas que não atingem a cláusula de barreira), é grande o risco de serem extintos partidos como o PCdoB, REDE, PSOL, PTC, NOVO, PROS e PV. Com 33 legendas no País, 15 delas tiveram menos de 2% dos votos totais nas eleições para vereador em 2020. Se o veto for mantido, a tendência é que esses partidos deixem de existir...

 

DEM & PSL

Parece ser praticamente irreversível a fusão nacional entre o DEM e o PSL, garantindo ao novo partido a maior bancada do Congresso Nacional. Existem divergências localizadas em alguns Estados que, pelo visto, serão superadas. Recentemente se especulou sobre uma fusão com os Progressistas. Hoje nem o DEM e nem o PSL têm projetos nacionais próprios para 2022. Definirão o palanque lá na frente...

 

E Sergipe?

Não custa lembra que em Sergipe o PSL está sob a liderança do ex-deputado federal André Moura e o DEM tem à frente a senadora Maria do Carmo e o ex-deputado José Carlos Machado. Resta saber se, confirmada essa fusão, como se dará essa “costura” e quem ficará à frente da nova legenda aqui no Estado.

 

Sem coligações

Com tantas polêmicas no cenário nacional, em especial para deputados federais e senadores discutirem de agora em diante, existe uma tendência de que a legislação eleitoral não sofra alterações até o início de outubro e as coligações para proporcionais também fiquem proibidas para 2022. Falta menos de um mês para a proposta tramitar na Câmara e também ser aprovada pelo Senado. O tempo é curto...

 

Bomba!

Essa interessa ao Movimento Polícia Unida que está mobilizado em busca da periculosidade: na Fundação Renascer (sempre ela) tem servidor que ou recebe ou já teria recebido em seus rendimentos o adicional de periculosidade. E, até onde se tem conhecimento, a informação é que não se trata dos agentes socioeducadores, mas de gente que supostamente presta serviços administrativos...

 

Exclusiva!

Este colunista tem recebido vasta documentação e um “quebra-cabeça” vem sendo montado sobre a Saúde pública, em especial, uma contratação terceirizada (ou seria subcontratação) que estaria totalmente irregular. E o “colegiado” que deveria apreciar essa contratação está com o mandato vencido desde 2019. Estamos falando de muito dinheiro público...

 

Membros impedidos

Em meio aos documentos que este colunista recebeu, esse “colegiado” seria formado por alguns membros que, por força de lei, estariam compondo o mesmo de forma irregular. Há uma resolução impedindo, mas mesmo assim, e talvez por um “jogo de interesses” e “conveniências financeiras”, tudo foi “arrumado” e “acomodado”. E já tem órgão fiscalizador sendo acionado para investigar isso...

 

Nomes virão à tona

Nos próximos dias este colunista estará apresentando alguns nomes que estão compondo, irregularmente, esse “colegiado” e que, se os órgãos fiscalizadores não atuarem, estará configurado que algum agente público agiu com passividade diante do que fora denunciado. Não se trata da Fundação Renascer, mas tem tanto “parente” participando que já estão chamando de “bolsa família”. Aguardem...

 

Força Vieira!

O ex-vereador de Aracaju, Sargento Vieira, tem agendadas, para esta quarta-feira (8), pela manhã, duas audiências após procedimentos instaurados pela Promotoria de Justiça Especializada para analisar “supostas práticas delitivas” que vão de encontro ao Código Penal Militar. Vieira, justiça seja feita, sempre “vestiu a camisa” em defesa das pautas da PM. Está pagando um “preço caro”...

 

Alô Feira Nova!

O sentimento é de muita insatisfação com a atual administração municipal. Este colunista recebeu reclames de moradores que não entendem como o atual prefeito foi eleito para cuidar do patrimônio público. Um “gaiato”, morador da cidade, garante: em breve alguns “fatos estranhos” virão à tona e a reeleição seria um assunto a ser desconsiderado, apesar de ainda faltar muito tempo...

 

Vaquinha online - CIRAS

O Centro de Integração Raio do Sol (CIRAS) está em campanha buscando doações para a construção de Baias para a prática da Equoterapia no tratamento de pessoas com deficiências múltiplas. Para ajudar a realizar este grande sonho e contemplar os assistidos. Quem puder colaborar é só acessar a “vaquinha online” no site https://vaka.me/2085357. Para conhecer o trabalho do CIRAS basta acessar o site www.ciras.orb.br

FOTO: ALAN SANTOS - PR

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