O Escurinho do Cinema. (por Antonio Samarone)

Antonio Samarone, 16 de Fevereiro, 2024

 

A minha geração, com certeza, sentiu presencialmente as emoções do filme “Cinema Paradiso”.

O cinema foi o nosso primeiro encantamento com a arte!

Em Itabaiana, tudo ocorreu no Cinema de Zeca Mesquita. Ontem, na reunião do Consulado, Alberto Nogueira relembrou a música que se tocava antes do início das sessões.

Alberto reproduziu a música no celular, “Moonlight Serenada”, orquestra de Glenn Miller.

Eu, que já não lembrava, ao ouvir a música, voltei 60 anos no tempo, e uma lágrima de emoção escorreu. A marca do cinema de Zeca, ficou gravada em minha alma. Escutem essa música.

No final de abril, teremos um Festival Internacional de Cinema em Itabaiana. Não percam.

Até lá, rodaremos Itabaiana com o cinema itinerante. No dia 22, quinta-feira. Começaremos no Tabuleiro dos Caboclos, as 18 horas. “Canta Maria” foi o filme escolhido, é uma adaptação do livro “Os Desvalidos”, do sergipano Francisco Dantas.

Sei que o cinema perdeu a força que possuía. Com certeza, foi uma perda cultural enorme para os mais pobres, que não tem acesso a outras manifestações artísticas de qualidade.

O cinema é a única arte que chega ao povo a baixo custo, mantendo a qualidade. "Mãos ao Alto", era uma brincadeira infantil em minha rua, que imitava os faroestes americanos.

Eu me deparei com a beleza através da sétima arte. Depois conheci o teatro, no Circo de Zé Bezerra.

Antonio Samarone. (médico sanitarista)

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