BOTA-FORA por José Almeida Bispo

Escandalizando criminosamente um procedimento administrativo normal. Sem a devida retratação em matéria seguinte. Na cesta de propagandas das novidades de consumo, celulares de 1996 e demais artigos de dez anos antes.

José de Almeida Bispo, 06 de Março, 2022 - Atualizado em 06 de Março, 2022

 


Depois de dez anos de hesitações decidi me livrar da restante papelada oriunda de revistas e jornais ainda em meu poder. Cupins e traças não dão sossego a tanto papel de média e baixa qualidade, inclusive de impressão, já que maioria de publicidade disfarçada ou direta mesmo é um iminente perigo.
O lote, dessa vez é de quase sessenta revistas VEJA, compreendendo a Nova República (eleição de Tancredo Neves) e Plano Real e dois primeiros anos de FHC.
Há três anos me desfiz de outras tantas VEJA e quase o dobro de Senhor, IstoÉ, e Senhor/IstoÉ, e até alguns exemplares de Visão e Imprensa, pelos mesmos motivos: impossibilidade de bem conservar; agora se vai o restante das VEJA.
A dó é imensa; mesmo sabendo a maioria das informações viciadas; mas, há 22 anos que quase nada leio impresso; e as traças não perdoam. E tenho muito papel mais precioso a ser preservado.
Revendo, nesse carnaval, página por página fiz um profundo mergulho na história recente através das páginas de VEJA. A ascensão e começo da pancadaria pela qual passou grandes lideranças como Lula, Fernando Collor, Jackson Barreto, Albano Franco... e para muito não me alongar, os saudosos Antônio Carlos Magalhães, Marcelo Deda e João Alves Filho. E a bajulação explícita às figuras da Pauliceia ou a elas intimamente ligadas; os “homens bons”.
Também me foi facultado as brutais transformações tecnológicas sofridas, desde os computadores pessoais de capacidade pouco maior que uma calculadora (uma redundância: calcular significa computar e vice-versa), às novidades como vídeo cassete (alguém lembra como era?), celulares do tamanho de um tijole à promessa de internet pra todos. Uma viagem!
Tudo isso hoje é encontrado na rede; contudo respirei fundo antes de despachar no lixo.
Mas, como dito na canção popular, “Se chorei ouse sorri, o importante é que emoções eu vivi”.

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